Saúde Sem Complicações #45: Melasma não tem cura, mas é possível prevenir e tratar

Atingindo principalmente a pele do rosto, condição também pode afetar outras partes do corpo, informa dermatologista

Por
 09/02/2021 - Publicado há 4 anos
Saúde sem complicações - USP
Saúde sem complicações - USP
Saúde Sem Complicações #45: Melasma não tem cura, mas é possível prevenir e tratar
/

O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe João Carlos Simão, dermatologista e médico colaborador do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP) da USP, para falar sobre melasma, problema de pele caracterizado por manchas escuras. Na entrevista, o médico explica o que é o melasma e quais suas causas; fala do tratamento e das formas de prevenção.

Causas do melasma

Segundo o dermatologista, ainda que homens possam ter melasma, as mulheres são as mais atingidas, afetando normalmente a pele do rosto, embora as manchas possam surgir em outras partes do corpo, como é o caso de mulheres no pós-menopausa.

O médico diz que ainda não foram descobertas as causas do problema, mas a ciência já sabe de algumas condições que favorecem seu aparecimento: uso de anticoncepcionais, forte exposição solar, aumento de hormônios durante a gravidez, tratamentos hormonais e fatores hormonais, além de predisposição genética. O dermatologista ainda explica ao ouvinte que existem três tipos de melasma: o epidérmico, o dérmico e o misto. 

Tratamento para o melasma

Não há cura para o melasma, informa Simão, adiantando, porém, que é possível controlá-lo. E o protetor solar com alto fator de proteção é a principal forma de prevenir o problema. Mas ainda assim, é fundamental evitar a exposição solar, uma vez que, ao se expor ao sol, o indivíduo “reativa o seu melasma”. Por meio de orientações médicas, cremes, tratamentos estéticos e medicamentosos, as pessoas conseguem clarear as manchas.

Ouça no player acima o episódio completo do Saúde sem Complicações desta semana.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.