A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU) da USP anunciou os vencedores do Prêmio USP de Impacto Social 2024, projetos que contribuem para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), reconhecendo iniciativas acadêmicas com alto impacto social e ambiental.
Entre os premiados, o Detetive Climático: Guia para professores oferece material educativo para conscientizar sobre mudanças climáticas nas escolas. O projeto UrbVerde promove o monitoramento e a capacitação em sustentabilidade urbana em São Paulo, incentivando políticas públicas e educação ambiental. No campo da educação, USP na Escolinha fornece apoio pedagógico a crianças, enquanto o Projeto Pataxó hãhãhãe ajuda jovens indígenas a construírem projetos de vida. Em segurança alimentar, o V SMAGRO – Simpósio de Microbiologia Agrícola explora inovações para a agricultura do futuro.
O projeto Vai ter menina na Ciência incentiva a presença feminina em áreas científicas. Já o Espaço Ciência, Cultura e Educação – ECCE e a Exposição Memórias Negras promovem a inclusão e valorização da cultura e da ciência. Na área de saúde, o Atendimento oftalmológico de pessoas em situação de rua presta assistência a uma população vulnerável, e a Produção de produtos de higiene para doação garante a distribuição de itens essenciais. Em relação à preservação marinha, a Série de folhetos sobre a biodiversidade marinha educa sobre a cultura oceânica, enquanto Microplásticos e a Saúde dos Rios: ‘Fazendo Extensão ConsCiência aborda a questão dos microplásticos e sua relação com a saúde dos ecossistemas aquáticos.
Soluções para a sociedade
Esses projetos abrangem áreas fundamentais como mudanças climáticas, sustentabilidade urbana, educação, segurança alimentar, igualdade de gênero, saúde e bem-estar, biodiversidade marinha e inclusão social. A premiação evidencia o compromisso da USP com soluções que impactem a sociedade positivamente, como ressaltou a pró-reitora Marli Quadros Leite: “A missão da PRCEU é levar à sociedade a produção de conhecimento feita pela USP, e, portanto, impactar a sociedade ao extroverter ciência e arte”.
Marli sublinhou a importância de políticas de reconhecimento para destacar o trabalho desenvolvido na USP, muitas vezes invisibilizado. “Pretendemos iluminar esses trabalhos por meio da premiação e revelar o quanto a USP tem sido sensível a essas preocupações”, afirmou. Ela reforçou também a necessidade de incentivar docentes e estudantes a se dedicarem ainda mais a temas que promovam uma vida mais saudável, justa e confortável para a sociedade.
A parceria com o Egida, que coleta e analisa dados sobre o impacto desses projetos, tem sido fundamental para mensurar os resultados e para a gestão das iniciativas. Para Fátima Nunes, coordenadora do Egida, o prêmio surgiu da necessidade de mapear e registrar as atividades de extensão, evidenciando o impacto da Universidade na comunidade: “Diversos rankings trabalham com as questões relacionadas ao impacto da Universidade na comunidade e, para isso, utilizam os ODS. Então, sentimos a necessidade de levantar os dados para reportar de forma mais consistente como a Universidade está trabalhando esses temas.”
Os vencedores receberão R$ 5 mil cada, valores destinados exclusivamente para atividades extensionistas. Os segundos colocados receberão menções honrosas.
Abaixo, segue a lista completa dos projetos premiados por categoria: