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Foi realizada, no dia 20 de abril, a primeira etapa da coleta de amostras para o diagnóstico da covid-19 entre os moradores do Conjunto Residencial da USP (Crusp).
A iniciativa foi promovida pela Superintendência de Assistência Social (SAS), em parceria com a Plataforma Científica Pasteur-USP, e é uma das ações adotadas pela SAS para oferecer aos moradores as condições necessárias de saúde, alimentação e higiene durante o período de isolamento social decorrente da pandemia causada pelo coronavírus.
Nesta primeira fase, mais de 100 moradores foram testados e a previsão é de que, até o dia 29 de abril, o processo seja concluído com o atendimento de todas as pessoas que estão no Crusp durante o período de isolamento. Ainda não há previsão de quando os resultados serão divulgados.
“O Crusp, formado por oito blocos de apartamentos e alojamentos, configura uma comunidade em si. A estratégia de testagem dos membros de uma comunidade tem sido usada com sucesso em muitos países, pois possibilita a adoção de medidas efetivas e apropriadas aos indivíduos com diagnóstico positivo, bem como às pessoas do seu entorno social. A testagem também é importante por permitir acompanhar a evolução dos sintomas, protegendo o portador do vírus com as medidas de saúde apropriadas”, considera o superintendente da SAS, Gerson Yukio Tomanari.
As amostras estão sendo coletadas pelos pesquisadores e alunos de pós-graduação que atuam na Plataforma Pasteur-USP, por meio de swabs naso e orofaríngeo, com a supervisão da coordenadora da Plataforma, Paola Minoprio, e o auxílio de enfermeiros cedidos pelo Hospital Universitário (HU). No caso de pessoas possivelmente sintomáticas, uma amostra de sangue também é coletada.
“A prevenção da comunidade do Crusp é o nosso objetivo. O sucesso da ação depende desses dados”, complementa Tomanari.
Para o coordenador da Plataforma e diretor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), Luis Carlos Ferreira, “o saldo desta primeira etapa foi muito positivo e confirma o papel importante que a Plataforma assumiu para a USP”. Segundo ele, a ideia é expandir a ação de testagem para outros setores da Universidade, como a Guarda Universitária.
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Confira as imagens da iniciativa (clique nas setas para navegar)
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Inaugurada em julho de 2019, no Centro de Inovação e Pesquisa da USP (Inova USP), a Plataforma Científica Pasteur-USP foi planejada para atuar justamente como uma “célula de intervenção rápida” contra vírus, bactérias e outros agentes infecciosos emergentes que representem uma ameaça à saúde pública.
A plataforma integra uma grande rede de laboratórios da USP, cuja infraestrutura e expertise foram mobilizadas em caráter emergencial para dar suporte ao poder público na realização de exames moleculares do novo coronavírus — a Rede USP para o Diagnóstico da covid-19 (Rudic), com cinco núcleos de testagem espalhados pela capital e interior do Estado.
