No dia 5 de maio, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior e o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Almeida Guimarães, assinaram um termo de cooperação para a criação de mais duas unidades Embrapii da USP, uma que será sediada na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e outra na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), em parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB).
A assinatura do acordo foi formalizada durante o encontro semestral das Unidades Embrapii, realizado na Sala do Conselho Universitário, no prédio da Reitoria, em São Paulo. O diretor-presidente da Embrapii abriu a sessão saudando todos os representantes e agradecendo ao reitor pela oportunidade de realizar o evento na Universidade.
“Há dois dias, nesta sala em que estamos, o Conselho Universitário da USP aprovou a incorporação da Inovação à Pró-Reitoria de Pesquisa. Agora a inovação passa a ser tratada não somente em escritórios e agências da Universidade, mas diretamente em uma Pró-Reitoria, mostrando o esforço da USP em apoiar esse tipo de iniciativa”, explicou Carlotti.
O presidente do Conselho da Embrapii, João Fernando Gomes de Oliveira, ressaltou a importância das Unidades para diminuir a distância e melhorar a relação entre pesquisadores e empresas. “Temos no País um conjunto muito grande de grupos de pesquisa trabalhando com áreas aplicadas e que têm pouco conhecimento do potencial de aplicação, no mercado, do conhecimento que eles produzem”, afirmou Oliveira.
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, participou do evento virtualmente e ressaltou que “o sucesso das unidades Embrapii é tamanho que os governadores agora reivindicam a criação de mais unidades Embrapii em seus Estados. Elas são percebidas como elemento transformador, que aceleram o processo de inovação, agregam valor à produção local e alavancam o desenvolvimento do ecossistema de inovação local”.
Gerando inovação
A Embrapii é uma organização social que mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC). Atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação.
As unidades selecionadas estão credenciadas a receber recursos financeiros para prospectar e executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com empresas industriais. Para isso, devem ter um plano de ação para seis anos de operação, incluindo metas a serem atingidas quanto ao número de projetos e valores estimados.