
No dia 9 de agosto, o reitor Marco Antonio Zago participou da reunião da Comissão de Ciência, Tecnologia e Informação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. O encontro teve como objetivo a prestação de contas a respeito da atual gestão à frente da USP, conforme disposto no artigo 52 da Constituição Estadual.
No início de sua apresentação, o dirigente destacou que “é essencial que a Universidade preste contas do que está fazendo, das suas atividades em relação à sociedade e, em última instância, de como está utilizando o dinheiro público nela investido”.
Em seguida, Zago ressaltou as posições de destaque alcançadas pela USP nos principais rankings nacionais e internacionais de instituições de ensino superior e elencou as ações mais importantes desenvolvidas, no período de 2014 a 2017, nas áreas de graduação, pós-graduação, pesquisa, inovação e direitos humanos, além daquelas voltadas à modernização da estrutura administrativa da Instituição.
Outro tema abordado foi o dos programas desenvolvidos para fomentar a inclusão social na USP. Nesse ponto, o reitor salientou a recente deliberação do Conselho Universitário sobre a reserva de vagas para alunos oriundos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPIs) nos cursos de graduação da Universidade a partir do próximo ano. Esta é a primeira vez que a USP irá adotar uma política institucional de cotas sociais e raciais. Também foi citada a criação do curso de Medicina que será oferecido, a partir de 2018, no campus de Bauru.
Com o aumento da inclusão, afirmou o reitor, os gastos com os programas voltados à permanência estudantil também têm aumentado: a USP tem investido, anualmente, cerca de R$ 200 milhões em moradia, alimentação, bolsas, etc.
O orçamento, a evolução financeira e o comprometimento da USP com a sua folha de pagamento foram outros assuntos abordados na apresentação. O reitor falou sobre as medidas tomadas pela Administração para restabelecer o equilíbrio financeiro da Universidade.
O teto salarial também fez parte da pauta. De acordo com a Constituição do Estado, os servidores públicos estaduais não podem ganhar mais do que o governador (atualmente, R$ 21.631,05). No caso das universidades federais, o valor desse teto é de R$ 33.763,00.
Clique aqui e acesse a íntegra da apresentação do reitor.
Também participaram da reunião os pró-reitores da Universidade – Antonio Carlos Hernandes (Graduação), Marcelo de Andrade Roméro (Cultura e Extensão Universitária) e Carlos Gilberto Carlotti Junior (Pós-Graduação) —; o chefe do Gabinete do Reitor, Thiago Rodrigues Liporaci; o superintendente de Prevenção e Proteção Universitária, José Antonio Visintin; o superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira; o coordenador de Administração Geral, Marcelo Dottori; o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto; a superintendente Jurídica, Maria Paula Dallari Bucci; o superintendente de Comunicação Social, Eugenio Bucci; o secretário-geral da Universidade, Ignacio Maria Poveda Velasco; e o superintendente do Espaço Físico, Osvaldo Shigueru Nakao.