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Conjunto Residencial da USP recebe novo mobiliário para aprimorar qualidade de vida dos moradores
Moradias estudantis têm recebido uma série de melhorias em um processo de recuperação gradual
Novo mobiliário do Crusp - Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Uma nova fase de melhorias no Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo (Crusp) começou nesta semana. Após processo de planejamento e licitação, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP) realizou a aquisição de novos mobiliários, que começaram a ser montados na quarta-feira, dia 8 de novembro, e que melhorarão significativamente a qualidade de vida dos estudantes que vivem no local.
“A troca de mobiliário nos quartos integra o leque de ações para qualificação da moradia estudantil, discutida e pactuada entre a comunidade universitária”, ressalta a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lucia Duarte Lanna, lembrando que, desde o ano passado, já foram feitas intervenções como descupinização, troca de colchões, conserto de interfones, organização de bicicletários e instalação de novos equipamentos como bebedouros, fogões e lavadoras de roupas.
O arquiteto responsável pelo Crusp, Artur Duarte, explica que a necessidade de uma atualização do mobiliário se tornou evidente durante uma ação de diagnóstico do espaço físico, realizada no final de 2022, corroborada pelos pedidos dos próprios habitantes. Segundo ele, muitos dos quartos apresentavam móveis deteriorados, enquanto outros já nem contavam mais com os objetos originais, obrigando os residentes a improvisar para conseguir se acomodar.
“A PRIP assumiu o desafio de projetar um mobiliário que atendesse às necessidades dos moradores, levando em consideração várias diretrizes importantes.”
“O novo mobiliário foi delineado para oferecer mais área de armazenamento, incluindo guarda-roupas maiores e camas com gavetas embutidas. Além disso, foi priorizada a facilidade de manutenção futura e a flexibilidade de layout, permitindo que os usuários personalizem a disposição de acordo com suas preferências. Para garantir durabilidade, foi utilizado um MDF especial resistente à umidade e aos cupins”, relata.
Um aspecto crucial do projeto foi a preocupação com a preservação ambiental, levando em consideração a origem sustentável da madeira e a exigência de certificações que garantem a procedência responsável dos materiais.
Artur comenta, ainda, o esquema minucioso necessário para viabilizar a licitação. “Foi um processo bastante complexo, pois envolveu a entrega em diversos lotes, simultaneamente à montagem dos móveis, sem a necessidade de desocupação dos apartamentos. O cronograma rígido estabelecido para essa operação desafiadora foi planejado com muito cuidado para minimizar o impacto na rotina dos estudantes”, disse.
Novo mobiliário do Crusp - Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Qualidade de vida
Na visão da diretora de Vida no Campus da PRIP, Marie-Claire Sekkel, trata-se de uma ação que vai além do aspecto material. “Trabalhamos no sentido de tornar o Crusp uma moradia digna e alegre, com locais adequados também para produção acadêmica e para o senso de pertencimento. A qualidade de vida é feita de múltiplos fatores e, nesse contexto, o aperfeiçoamento físico integra-se a outras iniciativas, como aquelas que dizem respeito ao regramento do uso dos locais e de atividades que promovam um ambiente de relacionamentos integrados e saudáveis”, argumenta.
Um exemplo é o novo regimento do espaço, que trará mais organização e estabilidade no uso dos edifícios e na convivência das pessoas. As novas regras, que agora estão alinhadas ao Programa de Apoio à Permanência e Formação Estudantil (Papfe), também convergem com os pontos de vista da comunidade local e entidades estudantis.
Outra ação já em curso é o Fórum de Saúde do Crusp, que funciona em parceria com o Centro de Saúde-Escola do Butantã e promove uma rede de suporte para os residentes.
Marie-Claire finaliza citando uma situação prática de integração de todas essas ações: “A instalação dos novos bicicletários foi uma melhoria que priorizamos a partir dos encontros do Fórum de Saúde, quando uma moradora com deficiência visual trouxe um problema vivenciado por ela todos os dias ao tentar circular pelos corredores dos prédios. Como essas passagens estavam sendo utilizadas para estacionar as bicicletas, a mobilidade ficava impedida ou perigosa”, relata.
Política de uso
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.
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