Conselho Universitário aprova diretrizes para investimentos em áreas estratégicas 

O plano de investimento prevê a utilização dos recursos do exercício de 2022 nos anos de 2022 e 2023 da ordem de R$ 2 bilhões

 21/06/2022 - Publicado há 2 anos     Atualizado: 28/06/2022 as 18:04
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A reunião do Conselho Universitário foi realizada no dia 21 de junho, no campus da USP em São Paulo – Foto: Adriana Cruz / Assessoria de Imprensa da USP

 

Na sessão realizada no dia 21 de junho, o Conselho Universitário aprovou um plano de investimento, para a utilização dos recursos do exercício de 2022 nos anos de 2022 e 2023, em áreas estratégicas para a Universidade: aperfeiçoamento das atividades acadêmicas, projetos de sustentabilidade, apoio à permanência e pertencimento, relacionamento com a sociedade e instâncias governamentais, aperfeiçoamento da estrutura dos museus e órgãos de cultura e extensão e construção de um Distrito Tecnológico do Jaguaré. 

Para este plano, serão destinados recursos da ordem de R$ 2 bilhões. “A Universidade ficou muito tempo sem investimentos e agora é hora de investirmos em projetos de forma organizada, planejada e transparente”, destacou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.  De acordo com Carlotti, não haverá comprometimento de recursos orçamentários de anos subsequentes nesse plano. 

Nos projetos relacionados ao aperfeiçoamento das atividades acadêmicas, está prevista a construção de novas instalações para o ensino e pesquisa, reforma de prédios e compra de equipamentos. “Entendo ser o momento de recuperar esta estrutura, garantindo a excelência das atividades-fim da USP e a competitividade na busca de financiamento externo em nossas pesquisas. As iniciativas relacionadas a metodologias de ensino precisam ser aperfeiçoadas, buscando um ensino com metodologias interativas e ativas; para esta finalidade, precisamos modificar nossos cenários de ensino”, considerou o reitor. 

Na área da sustentabilidade, as propostas visam a mudanças no perfil energético da USP, com compra de energia no mercado livre e geração fotovoltaica, e no perfil de transporte na Universidade.  

As ações voltadas ao apoio à permanência e ao pertencimento têm como objetivo a implementação de uma política permanente na Universidade e projetos destinados ao retrofit de bibliotecas e áreas de convivência para a comunidade acadêmica e das moradias estudantis, além do apoio aos novos docentes.

Parceria na área da saúde

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Fachada da entrada do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCRP – USP) – Foto: Marcos Santos / USP Imagens

 

Sobre o aperfeiçoamento da relação com a sociedade e as instâncias governamentais, a proposta é realizar parceria com o Governo do Estado na área da saúde com investimentos da Universidade nos Hospitais das Clínicas de São Paulo e de Ribeirão Preto e no Hospital Universitário. A USP deverá investir em construções e equipamentos e o governo, na manutenção permanente desses equipamentos. O investimento da Universidade, uma única vez, será igual ao investimento permanente anual do governo.

Também deverá ser finalizada a construção da Praça dos Museus para abrigar o Museu de Zoologia (MZ) e o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE). Em relação ao Parque Cientec, o objetivo é atualizar sua estrutura e criar uma cidade da ciência no local. 

Prevê, ainda, a construção de um Distrito Tecnológico do Jaguaré, que pretende inserir no mesmo ambiente áreas para o ensino, moradia, bem-estar e edificações voltadas para a inovação de pequenas empresas spin-off e grandes empresas. Os investimentos deverão ser compartilhados com instituições interessadas no projeto. 

Na mesma reunião foi aprovada a reserva patrimonial de contingência referente ao ano de 2021, no valor de cerca de R$ 1 bilhão. Esta reserva está prevista nos Parâmetros de Sustentabilidade Econômico-Financeira da USP, é formada por excedentes financeiros no orçamento da Universidade e “seu uso fica restrito a situações de excepcional necessidade, conforme vier a ser deliberado pelo Conselho Universitário, sendo vedada, em todo caso, sua utilização de modo a gerar despesas adicionais de caráter permanente”, conforme estabelece o documento.


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