O Centro de Preservação Cultural (CPC) da USP realiza neste domingo, dia 25 de setembro, às 11 horas, o segundo Encontro de Leitura Feminina. Os encontros são uma série de eventos, realizados no último domingo do mês, de agosto a novembro. O primeiro aconteceu em 28 de agosto, com o livro Olhos d’água, de Conceição Evaristo, enquanto o encontro deste mês será a respeito da obra A cachorra, de Pilar Quintana.
Lançado no Brasil em 2020, o livro tem como tema a maternidade. Tendo a obra como destaque, Pilar participou da Festa Literária Internacional de Paraty, na edição 2020, como uma das principais vozes da literatura latino-americana contemporânea. Na divulgação da participação da autora, a organização do evento destacou sua trajetória pessoal. Mãe aos quarenta anos, como a protagonista de A cachorra gostaria de ter sido, ela conta que escreveu o romance inteiro no celular, enquanto amamentava seu filho.
A proposta dos encontros de leitura é incentivar o contato com obras de importantes autoras da literatura brasileira e internacional para troca de ideias, vivências e percepções. Os títulos escolhidos são obras atuais, de leitura rápida, que têm em comum serem escritas por mulheres e refletirem o universo feminino. A participação é livre e gratuita, mesmo para quem não teve a oportunidade de ler o livro, mas quer acompanhar a conversa.
Os próximos encontros serão realizados nos dias 30 de outubro, sobre a obra A casa mágica, de Stella Maris Rezende, e 27 de novembro, a respeito de Cidadã de segunda classe, da autora Buchi Emecheta. As obras trazem temas como intolerância, preconceito, racismo, xenofobia e violência doméstica.
Sobre o CPC
O Centro de Preservação Cultural (CPC) foi criado em 2002 como órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. As atividades do centro buscam propiciar reflexões sobre temas que envolvem o patrimônio cultural.
A atual sede do CPC é a Casa de Dona Yayá, localizada no bairro do Bixiga, em São Paulo. Sebastiana de Mello Freire, a Dona Yayá, foi considerada incapaz de administrar sua própria vida e seus bens, recebendo interdição judicial. Yayá viveu reclusa por 40 anos no casarão, imóvel tombado nas instâncias municipal e estadual.
Saiba mais:
https://prceu.usp.br/centro/centro-de-preservacao-cultural/