USP recebe doação de acervo do artista modernista John Graz

Instituto de Estudos Brasileiros passa a abrigar obras, documentos e livros do suíço que participou da Semana de 22 e se destacou como arquiteto de interiores

 03/12/2024 - Publicado há 2 meses

Texto: Luiz Prado

Arte: Beatriz Haddad*

Guache. Sem título. 1922. 13 x 23 cm

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP acaba de receber a doação do acervo do artista John Graz (1891-1980). Arquiteto de interiores, artista gráfico, pintor, desenhista, gravador e escultor nascido na Suíça, Graz participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, e foi pioneiro da arquitetura de interiores no País. Além de uma atuação duradoura em projetos de decoração para residências da elite paulistana, o artista também se tornou conhecido por suas pinturas figurativas de tipos brasileiros.

A doação foi feita pelo Instituto John Graz, criado em 2005 pela viúva do artista, Annie Graz, para preservar e difundir seu legado. O IEB passa a contar com cerca de 1.650 itens, entre obras e documentos, que reúnem guaches, desenhos, óleos sobre tela, projetos de arquitetura de interiores, desenhos de móveis, catálogos de exposições, fotos, negativos, recortes de jornal, materiais para desenho e pintura, livros e revistas que pertenceram a Graz.

“Ao longo desses quase 20 anos, nós catalogamos e organizamos essas obras”, conta Claudia Worms Taddei, diretora-executiva do Instituto John Graz. Claudia afirma que chega ao IEB um acervo já estruturado, organizado por temas e conservado, tendo as obras permanecido em ambientes climatizados e espaços adequados de armazenamento.

Faltava, entretanto, um espaço físico capaz de tornar o acervo disponível para consulta pública. A alternativa adotada até agora havia sido a digitalização de parte dos trabalhos do artista, que consta na página do instituto. “Fizemos uma curadoria pensando a diversidade de técnicas e temas e disponibilizamos essas obras em nosso site”, explica a diretora. Nesse sentido, a doação para o IEB vem preencher aquela lacuna.

De acordo com Claudia, foi justamente a preocupação em tornar todo esse material acessível, com a garantia de condições adequadas de armazenamento, que levou à escolha do IEB. “Não encontramos no Brasil uma instituição que tivesse mais sinergia e capacidade técnica para receber o acervo de John Graz do que o IEB.” Com exceção de algumas obras que permanecem com a família, diz a diretora, tudo o que estava sob a guarda do instituto foi doado. “Os museus têm um sistema de guarda, mas não de consulta. Nós queríamos que as pessoas também pudessem consultar as obras”, esclarece Claudia.

Outro fator que pesou na decisão, conta a diretora, é o fato de o IEB já ser guardião de obras de outros artistas ligados ao Modernismo, como Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Flávio de Carvalho, Cícero Dias, Emiliano Di Cavalcanti, Oswaldo Goeldi, Anita Malfatti, Ismael Nery, Candido Portinari e Lasar Segall, entre outros. “Integrar esse acervo ao IEB nos pareceu o melhor destino”, reflete a diretora.

Com os documentos para doação já assinados, o anúncio oficial acontece nesta terça-feira, dia 3, às 19 horas, na Loja Dpot, no Jardim Paulistano, em São Paulo, parceira do instituto que desde 2004 trabalha com reedições de mobiliários desenhados pelo artista. Na ocasião, acontecem a abertura de uma exposição com reproduções de desenhos do artista e a exibição do documentário A Arte Total de John Graz, que pode ser visto neste link. 

Arte total

O título do documentário dedicado ao artista não é apenas elogioso. Ele indica a maneira como o trabalho de Graz pode ser compreendido dentro da tradição da arte ocidental. A partir do conceito de arte total, pensa-se a arte integrada à vida e ao cotidiano das pessoas, e não apenas restrita às galerias, museus e outros espaços de contemplação. A ideia é romper com a separação entre vida e arte, fazendo a experiência estética estar presente no dia a dia. Dessa maneira, prédios públicos, mobiliários domésticos ou profissionais, itens de decoração e até mesmo roupas são pensados levando em conta uma concepção artística.

No caso de Graz, é o que poderia ser visto em seus trabalhos de arquitetura de interiores. Sofás, poltronas, maçanetas, luminárias, camas, portas e estantes integram-se às pinturas, esculturas, afrescos, vitrais e tapeçarias elaborados por Graz e seus colaboradores – como Regina Gomide, sua esposa. O resultado preenche o ambiente doméstico da elite paulistana da primeira metade do século 20 com elementos artísticos de variados suportes, que estabelecem diálogos entre si.

Essa avaliação de Graz é sustentada pela professora do IEB Ana Paula Cavalcanti Simioni. “Ele é um dos introdutores no Brasil, no campo das artes decorativas, do que chamamos de arte total”, explica Ana Paula. Pesquisadora de artistas modernistas mulheres, ela é autora, ao lado de Luciano Migliaccio, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e de Design (FAU) da USP, do livro Art Déco no Brasil: Coleção Fulvia e Adolpho Leiner, que além de falar sobre Regina Gomide também aborda os trabalhos de Graz pertencentes à coleção dos Leiner.

Para seus estudos a respeito das mulheres modernistas, Ana Paula realizou pesquisas no Instituto John Graz sobre Regina e com isso se aproximou da obra de Graz. Não por acaso, participa com um depoimento no documentário sobre o artista. A professora conta que a história da arte moderna costuma ser narrada a partir, sobretudo, dos referenciais da pintura, com foco na busca da autonomia em relação aos suportes. Com isso, às artes decorativas foi relegado um papel menor, certo desprezo pelo utilitarismo.

Existe, contudo, uma outra história, diz Ana Paula. Menos popular no Brasil, mas que vem ganhando força em décadas mais recentes, ela pensa a arte moderna justamente como ruptura da distinção entre belas artes e artes aplicadas, objetos para contemplação e objetos para uso cotidiano, arte e vida. Ou seja, a história orientada pela arte total.

Uma mulher sorridente.
Ana Paula Cavalcanti Simioni - Foto: https://bv.fapesp.br/pt/pesquisador/16865/ana-paula-cavalcanti-simioni/

“Do meu ponto de vista, essa vertente é até mais radical, em uma perspectiva de Modernismo e modernidade”, defende a professora. “Os partidários da arte total achavam que a experiência estética moderna deve estar na vida das pessoas. É a ideia de que você estaria andando na rua e tendo uma experiência estética nas próprias entradas de metrô, nos cartazes, no mobiliário urbano, no mobiliário das casas.”

Esse campo ao qual Graz se filia apostou na modernização das linguagens práticas e utilitárias, procurando, por exemplo, adequar as casas das pessoas aos novos ritmos e exigências da vida moderna, como funcionalidade, higiene e limpeza. Um dos resultados foi a criação de mobiliários mais leves e fáceis de serem transportados, desenhados para espaços mais abertos. “Os artistas investem na dimensão do útil a partir de um primado estético pautado pelo Modernismo”, salienta Ana Paula.

Tal avaliação, que confere importância ao trabalho de John Graz como arquiteto de interiores, é relativamente recente, indica a pesquisadora. Até o começo dos anos 2000, a crítica preferia destacar a atuação do artista como pintor. Não só porque Graz foi um dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, com quadros considerados à época inovadores, mas também porque o próprio artista, ao fazer um balanço de sua carreira, valorizava mais seus trabalhos como pintor do que a decoração.

Desenho abstrato.
Guache. Sem título. Anos 60. 12 x 12 cm
Desenho de dois grupos de homens, em lados opostos, puxando uma corda,
Impressão. Cartaz de propaganda. 1917. 9 x 14 cm

Para Ana Paula, a visão que Graz expressou a respeito de sua contribuição às artes é uma ilusão retrospectiva, que diminui as próprias escolhas feitas pelo suíço. “Ele se formou como artista decorador em Genebra, não como pintor puro”, lembra a professora. “Desde jovem, procurou uma formação ligada ao paradigma da arte total.” Ana Paula sublinha que a ideia de arte total era valorizada na Suíça de sua juventude, nas primeiras décadas do século 20, e que Graz chegou a ser premiado por seus trabalhos com cartazes publicitários, chegando ao Brasil sem ser um amador ou completo desconhecido.

“O John Graz pintor é importante, mas entre 1923 e a década de 1950 ele basicamente trabalhou como artista decorador”, pontua a professora. “Acredito que muito da fala de Graz seja porque a história da arte brasileira só recentemente vem valorizando esse tipo de produção aplicada e decorativa. Até 20 anos atrás, não se achava que o design fazia parte da história da arte.”

Segundo Ana Paula, os desenhos executados por Graz para seus projetos de arquitetura de interiores são obras que merecem ser expostas por mérito próprio. “São impressionantes a quantidade de estudos e a qualidade dos projetos”, salienta. “São projetos de linguagens integradas. Da calçada ao móvel, passando pela cortina e a maçaneta, há um diálogo plástico. A casa possui uma sintonia de linguagens estéticas.” Isso, pontua a professora, em uma época em que a tecnologia brasileira não era adequada para seus projetos, o que torna Graz um visionário.

Sendo o campo da decoração desvalorizado, visto com ressalvas e considerado arte secundária, inovações situadas ali tiveram seu alcance diminuído, conta a professora. Ana Paula sugere que os padrões geométricos usados por Regina Gomide em suas tapeçarias, integrantes dos trabalhos elaborados por Graz, anteciparam para as décadas de 1920 e 1930 as experiências dos anos 1950 das artes abstratas no Brasil. Por essas características, os projetos decorativos que integram a coleção doada ao IEB seriam a grande riqueza da doação. “É uma questão de reavaliar o lugar dos objetos e refazer a história da arte”, sustenta a professora. “Se alargamos o universo do que é arte, mudamos a cronologia da abstração no Brasil.”

Claudia Worms Taddei concorda que hoje há outra compreensão a respeito do legado de John Graz, mais profunda e atualizada. A diretora frisa que o artista não estabelecia hierarquias entre a arquitetura de interiores e as artes plásticas, uma aproximação apenas recentemente valorizada. “John Graz pensava a arquitetura de interiores a partir de todo o espaço e, quando pintava, trazia toda sua percepção e composição geométrica para seus quadros”, explica Claudia.

“O diálogo que ele estabeleceu entre essas artes o atravessa completamente e, até certo tempo, não havia abertura para reconhecer o valor das artes decorativas nessa interação”, pontua a diretora. Essa avaliação tardia da importância das artes decorativas ajuda a explicar por que Graz não figura entre os nomes mais celebrados do Modernismo no Brasil.

Esse novo olhar para as artes decorativas, entretanto, já está rendendo frutos. Além do livro publicado por Ana Paula, em 2008 foi apresentada na FAU uma dissertação de mestrado que analisa justamente os projetos de arquitetura de interiores de Graz. De autoria de Anna Maria Affonso dos Santos, o trabalho está disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.

Paradoxos do Brasil

A revalorização dos projetos de arquitetura de Graz não significa, por outro lado, que suas pinturas sejam desprovidas de interesse. Com uma produção que atravessou sete décadas, absorvendo e interpretando influências variadas, o artista apresenta certas recorrências e predileções que chamam a atenção. Como o interesse por uma antiguidade mítica e idealizada, já presente nas telas pintadas na Europa e que no Brasil se traduziria na atenção à figura do indígena, à fauna e à flora tropicais.

Em anos mais avançados da carreira, Graz passaria a registrar cenas de festas populares, como o Carnaval, e também pintaria trabalhadores, vendedores de rua, jangadeiros e outros tipos presentes em mercados, feiras e ruas de um Brasil alegre e colorido. Mesmo tendo feito experiências com o abstracionismo, a simples mirada para o conjunto revela que foi na figuração que John Graz encontrou seu principal meio de expressão nas artes plásticas.

Figuração que não esteve ausente dos seus projetos de arquitetura de interiores, compondo os ambientes ao lado daqueles elementos abstratos surgidos, por exemplo, nas tapeçarias de Regina Gomide. Um diálogo particularmente nacional, destaca Ana Paula. O uso da abstração combinada a pinturas representativas não é algo visto na Europa ou nos Estados Unidos, segundo a professora. Formas geométricas empregadas nas tapeçarias, ocupando espaços ao lado de pinturas figurativas trazendo a história do Brasil, retratando bandeirantes ou indígenas, são traços tipicamente nacionais e revelam os interesses da elite cultural paulistana para a qual Graz trabalhou.

Observar essas relações permite encarar, segundo Ana Paula, os paradoxos do Brasil. “Isso fala da nossa elite. É uma elite que quer um móvel moderno, mas também uma representação do seu passado”, pondera a professora. “John Graz mostra o quanto o Modernismo no Brasil é complexo e contraditório. Há uma elite que tem vontade de se modernizar, mas é muito apegada ao passado.”

Celebração

A coleção recebida pelo IEB não é a primeira doação que o Instituto John Graz faz à USP. Em 2018, as bibliotecas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) receberam algumas dezenas de livros que pertenceram ao artista. O acervo que chega agora, contudo, se destaca por tornar o IEB o maior depositário dos trabalhos de Graz.

“É muito importante destacar essa parceria entre instituições públicas e instituições privadas que têm o desafio de preservar e difundir acervos”, comenta Claudia. “Poder contar com instituições dedicadas à preservação e à pesquisa me parece fundamental, porque é muito desafiador para uma instituição de origem privada sustentar pesquisas. Seria muito interessante que o Brasil tivesse um IEB ainda maior ou mais IEBs.”

Para Ana Paula, por sua vez, a vinda do acervo é motivo de celebração. “Depois da coleção de Mário de Andrade, essa é a maior doação que recebemos para a Coleção de Artes Visuais.” A professora espera que a guarda no IEB suscite novas pesquisas de historiadores, sociólogos, arquitetos, designers e artistas virtuais, tanto da USP quanto da comunidade externa. “Isso consolida nossos acervos como laboratório de pesquisa”, destaca a professora.

Desenho de pescadores pescando com uma rede.
Guache. Sem título. 1968. 23 x 38 cm
Desenho de três barracas de vendedores de bananas.
Guache. Vendedores de banana 165. 22 x 32 cm
Desenho de dois índios com arco e flecha.
Guache. Sem título. 1977. 26,5 x 36,5 cm
Desenho de bois e dois homens a cavalo.
Guache. Sem título. Sem data. 14 x 14 cm
Desenho de três mulheres com cestos na cabeça.
Guache. Sem título. 1978. 13,5 x 13 cm

Da Suíça para o Modernismo

John Louis Graz nasceu em Genebra, na Suíça, em 12 de abril de 1891. Desde cedo, demonstrou interesse pelas artes e teve o estímulo da família. Em 1907, começou a estudar arquitetura, decoração e desenho na Escola de Belas Artes de Genebra e, quatro anos depois, foi para a Academia de Belas Artes de Munique, na Alemanha, onde teve aulas de desenho publicitário e litografia. Retomaria os estudos em Genebra a partir de 1913, ano em que faz também seus primeiros cartazes e ilustrações sob encomenda.

Em 1915, ganha concursos para a produção de peças publicitárias, realizando o anúncio do novo produto da empresa francesa Rhodia no Brasil, o lança-perfume. Graças a bolsas de estudos, viaja para a Espanha, onde pinta quadros que estariam depois nas paredes do Theatro Municipal de São Paulo durante a Semana de Arte Moderna de 1922. Nesse período, atua também com gravuras e vitrais, com destaque para o trabalho feito na Église des Eaux Vives, em Genebra, em 1919.

É em sua cidade natal que conhece os brasileiros e também estudantes da Escola de Belas Artes Antonio Gomide e sua irmã, Regina, de quem ficaria noivo. Graz viria para o Brasil com os Gomide em 1920, casando-se com Regina no mesmo ano. Pouco tempo depois, começaria a se relacionar com a cena artística modernista de São Paulo.

Perfil de um homem de cabelos pretos.
John Louis Graz - Foto: Wikimedia Commons - CC BY-SA 4.0

Durante uma exposição individual no Cinema Central de São Paulo, encontra-se com Oswald de Andrade, que adquire uma de suas telas em troca de um terreno no bairro de Pinheiros. É ainda através do convite de Oswald que o artista tem suas pinturas realizadas na Europa expostas na Semana de 22. Graz também colaboraria com a pioneira revista modernista Klaxon, publicando uma ilustração de São Francisco pregando aos pássaros, incluída no sétimo número do periódico.

Data de 1923 o início de seu trabalho com itens de mobiliário, projetos de decoração e arquitetura de interiores destinados à elite paulistana. Ficariam famosos seus móveis tubulares feitos de canos metálicos e laminados de madeira, afrescos, vitrais, relevos e luminárias. Sob influência da Bauhaus em seus primeiros anos de trabalho, seria considerado um dos pioneiros da art déco no País.

Na década de 1930, Graz fez parte do chamado Grupo 7, com a esposa Regina, o cunhado Antonio Gomide, Elisabeth Nobling, Rino Levi, Victor Brecheret e Yolanda Mohalyi. Bem relacionado no cenário artístico brasileiro, foi também um dos fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna (Spam) e integrou o Clube dos Artistas Modernos (CAM).

Um exemplo curioso da arte total de John Graz aparece na década seguinte, por ocasião da decoração que o artista realizou para o baile de carnaval do Hotel Terminus, em São Paulo, em 1942. Vale lembrar que o envolvimento de artistas com festividades carnavalescas não era incomum nos primeiros anos do século 20, tendo em vista que a própria Spam realizou dois bailes na década de 1930.

Após mais de 20 anos de atuação focada no design, Graz retorna com mais fôlego à pintura em 1947. Deixaria definitivamente a arquitetura de interiores em 1969, dedicando-se então exclusivamente às artes plásticas. Na década de 1960, a abstração ganharia algum terreno em suas pinturas, sem prejuízo aos motivos figurativos.

Desenho de duas pessoas fiando tecidos.
Litografia. Fiandeira dos valais. 1918. 25 x 21 cm
Desenhos de pessoas fazendo colheitas.
Desenho. Sem título. 1935. 22 x 17,5 cm

O início da década de 1970 viu uma exposição retrospectiva do artista no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Regina morreu em 1973, depois de cinco décadas de casamento e relação artística e profissional com Graz. No ano seguinte, o artista se casou com Annie Brisac. Em 1974, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) organizou uma retrospectiva individual de seu trabalho.

Graz foi condecorado pelo governo do Estado de São Paulo, em 1979, com a Medalha Mário de Andrade. Morreu no ano seguinte, em 27 de outubro, aos 89 anos, 11 dias antes da inauguração, no Paço das Artes, em São Paulo, da exposição Reminiscências do Modernismo, que o homenageou ao lado de Victor Brecheret e Menotti del Picchia.

 

*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado


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