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Pesquisadores da USP foram contemplados com o financiamento do Instituto Serrapilheira, primeira instituição privada de fomento à pesquisa no Brasil. Dentre os 65 projetos selecionados, oito advêm da Universidade.
O instituto irá fornecer até R$ 100 mil para que os cientistas apresentem a viabilidade de suas ideias durante 2018. As bolsas foram disputadas por 1.955 candidatos, de 331 instituições, distribuídas por 26 unidades federativas do País. Um dos critérios para a seleção foi o ano de conclusão do doutorado: só puderam participar os que terminaram há, no máximo, dez anos. Foram aprovados aqueles que apresentaram as propostas mais ousadas.
A USP foi a instituição com o maior número de pesquisadores selecionados. Entre eles está Carlos Hotta, do Instituto de Química (IQ), que propõe uma pesquisa envolvendo o relógio biológico das plantas. Ele busca compreender as alterações que ocorreram com a cana-de-açúcar, durante o processo de domesticação, que resultaram em melhorias agronômicas.
Outros cientistas com vínculo com a Universidade são Adriana Alves, do Instituto de Geociências (IGc); Alexandre Cardoso, do Instituto de Química (IQ); Daniel Youssef Bargieri, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB); Pedro Camargo, também do IQ; Rafael Guido, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC); Thiago Cunha, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP); e Tiago Pereira da Silva, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) de São Carlos.
A maioria das propostas está inserida na área de ciências da vida. Outras categorias são a da ciência da computação, ciências da terra, física, matemática, engenharia e química.
Mais informações sobre o resultado podem ser conferidas no site do Instituto Serrapilheira.