O projeto Música Criança de São Joaquim da Barra, que tem apoio pedagógico do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, apresenta mais uma palestra de sua série educativa musical e, desta vez, traz como tema a orquestra. A transmissão acontece nesta sexta-feira (27), às 15h, nos canais do projeto no YouTube e Instagram.
Totalmente gratuita, a palestra tem o intuito de despertar o público para a composição de uma orquestra sinfônica e sua harmonia entre os naipes (grupos de instrumentos musicais).
Quem apresenta o tema é a professora Paula Naime, que dá aula de flauta no projeto Música Criança. De acordo com ela, a educação pela música tem papel fundamental na formação, principalmente de crianças. “Acreditamos na educação através da música e por isso usamos as analogias dos corpos instrumentais.”
Sobre a composição da orquestra, a professora enfatiza que se assemelha a uma sociedade com núcleos distintos trabalhando por objetivos comuns. “É assim com a orquestra, não existe parte ou instrumento menos importante, todos com suas diferenças e características se complementam”, afirma Paula.
As palestras educativas do Música Criança são contrapartidas do projeto à sociedade e seriam realizadas presencialmente, mas em decorrência das medidas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus, tiveram de ser adaptadas ao ambiente virtual.
O projeto Música Criança – ano 2 foi aprovado pelo Pronac – Programa Nacional de Apoio à Cultura, do governo federal, via Ministério do Turismo – Secretaria Especial da Cultura, com proposta da empresa Ars Galon e patrocinado pelas empresas: Beira Rio Agroindustrial, Usina Alta Mogiana S/A, Venturoso, Valentini & Cia. Ltda. É abrigado no Centro Cultural Carlos Alberto Nicolau, que funciona na Casa do Menor Santa Lúcia, e conta com a parceria da Jóia Fraternal Jorge de Lollo e apoio pedagógico do Departamento de Música da FFCLRP-USP (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto), através de seu núcleo de apoio à pesquisa (NAP-Cipem).
Por: Marcela Borges