Novas lideranças assumem o espaço público por ausência do Estado. O professor Paulo Saldiva fala sobre esse tema na coluna desta semana na Rádio USP, acompanhe:
![Foto: Soldado Meizon/Fotos Públicas](https://jornal.usp.br/wp-content/uploads/20160801_00_violencia.jpg)
A violência interfere no provimento de saúde nas regiões periféricas. Tem acontecido cada vez mais agressões a agentes de saúde e a pesquisadores que vão verificar as condições de saneamento ou estudar mecanismo sobre doenças infectocontagiosas nessas regiões.
A falta do poder do Estado em algumas comunidades dificulta as pesquisas sobre serviços de saúde nas regiões conflagradas. Não porque a violência tem aumentado, mas sim porque o combate ao crime organizado tem feito com que novas lideranças procurem assumir espaço, pulverizando nessa estrutura de poder os conflitos por controle de pontos de venda de drogas e a venda de segurança privada, dos chamados justiceiros. “O Estado paralelo ainda não tem dono”, diz Saldiva.