O superaquecimento, que leva à morte de células, é conhecido desde o século 19. Mas, em relação ao tratamento do câncer, essa técnica só foi proposta a partir dos anos 1960. A partir do mecanismo de superaquecimento e do magnetismo foi desenvolvida a técnica da hipertermia magnética. Na Alemanha, essa técnica já é utilizada como tratamento contra o câncer.
Na USP, uma parceria entre o Instituto de Química de São Carlos, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas e o Instituto de Física testa essa técnica de superaquecimento de células tumorais através do uso de nanopartículas de magnetita. O professor do Departamento de Física de Materiais e Mecânica do Instituto de Física, Valmir Antonio Chitta, conversa com o Jornal da USP sobre essa pesquisa.
O Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
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