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Ação da Polícia Federal prendeu, sexta-feira, dia 2 de dezembro, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera. Ela foi denunciada por corrupção e associação criminosa com desvio de 45 milhões de reais dos cofres públicos. Além da prefeita, também foram presos o ex-secretário Marco Antonio dos Santos, que chefiava a Companhia de Desenvolvimento Econômico da cidade, e dois ex-advogados do Sindicato dos Servidores Municipais, Sandro Rovani e Maria Zuely Librandi. Em coletiva à imprensa, a força-tarefa da Operação Sevandija informou que os 45 milhões desviados envolvem pagamento de honorários advocatícios feitos pela Prefeitura, em ação movida por funcionários por perdas salarias do Plano Collor.
O dinheiro da fraude teria sido dividido entre a prefeita Dárcy, os ex-advogados e o ex-secretário presos, e também o ex-presidente do sindicato dos servidores municipais, Wagner Rodrigues, e o advogado André Soares Hentz. Em setembro, quando foi deflagrada a Operação Sevandija, a prefeita foi levada coercitivamente para depoimento na capital. Nesta segunda fase da Sevandija, batizada de Operação Mamãe Noel, Dárcy Vera foi presa com base em provas confirmadas pelos agentes da Polícia Federal.
Em entrevista à Rádio USP, o professor Raul Miguel Freitas de Oliveira, especialista da Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto, explica como fica a situação da administração na cidade. É que o vice-prefeito, Sampaio Marinho, anunciou que não irá assumir o cargo, ficando o expediente da prefeitura nas mãos do secretário de governo, Marcus Berzoti.
Por: Rita Stella
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