Atletas que costumam burlar a detecção de substâncias proibidas na urina e escapar ilesos do exame antidoping podem estar com os dias contados. Uma pesquisa desenvolvida na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP analisou o suor como matriz alternativa no controle do doping.
A tese de doutorado rendeu à sua autora, Dayanne Cristiane Mozaner Bordin, a bi-titulação na USP e na Universidade de Tecnologia de Sidney, na Austrália, algo inédito para a FCFRP.
A pesquisadora explicou que escolheu o suor entre outras matrizes, como saliva e cabelo, porque permite detectar maior variedade de substâncias proibidas para atletas. Ela entende que o suor pode ser usado como matriz complementar à urina nos exames de combate ao doping. Mas não descarta a possibilidade de, com o avanço das pesquisas, poder substituir definitivamente a urina. Ouça a entrevista no link acima.
Por Ferraz Junior