Uma investigação conduzida por um consórcio internacional de jornalistas resultou nos chamados Paradise Papers, que nada mais são do que documentos que revelam nomes de pessoas e empresas de 180 países com dinheiro em paraísos fiscais. Trata-se de mais um exemplo de jornalismo colaborativo, tema a respeito do qual o professor Carlos Eduardo Lins da Silva comenta em sua coluna semanal para a Rádio USP.
Esse tipo de trabalho reúne jornalistas de vários países do mundo, os quais cooperam uns com os outros na tentativa de desvendar informações que, de outro modo, permaneceriam secretas e que são de alto interesse público. Casos como esse têm se tornado cada vez mais comuns e revelam, por outro lado, a importância tanto do jornalismo investigativo quanto da necessidade de o profissional de jornalismo manter-se tecnologicamente atualizado e preparado para enfrentar esse tipo de desafio.
O trabalho em colaboração, como no caso dos Paradise Papers e nos mais de 13 milhões de documentos resultantes, tem mudado até mesmo o conceito de furo jornalístico. Saiba por que ouvindo a coluna acima, na íntegra.