Na hora de escolher um bom vinho, homens, mais que mulheres, se deixam influenciar pelo país de origem do produto. E, se o consumidor é pouco envolvido (não se importa muito com o assunto vinho), a influência do local de fabricação também é significativa e pode alterar a opção de compra da bebida. As afirmações são de um estudo de neuromarketing realizado pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP.
Responsável pela pesquisa, Karina Pagan analisou respostas cerebrais de consumidores, obtidas de eletroencefalograma, enquanto degustavam o vinho. O teste usou a mesma bebida, fabricada no Brasil. Mas, antes de servir a taça com vinho, a pesquisadora informava tratar-se de bebida francesa ou nacional.
Segundo Karina, esses resultados são inéditos e devem garantir que produtores brasileiros estabeleçam estratégias de marketing e possam competir e ganhar espaço no mercado internacional. “Com esse ganho, uma maior produção poderia ser realizada, o que geraria mais empregos e um maior desenvolvimento da região.”