Preocupada em manter o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, reduzir a emissão de gases poluentes nas grandes cidades, a China resolveu investir pesado nas energias renováveis – de modo que elas respondam por 20% da energia produzida no país até 2030 (atualmente, esse número não ultrapassa 13%). Para o professor José Goldemberg, essa iniciativa pode ajudar a minimizar o problema, mas, dadas as dimensões e o tamanho da população do país, não deve ser suficiente para resolver a questão.
“Eles estão fazendo um grande esforço para reduzir a quantidade de carvão, que é o principal combustível da matriz energética chinesa, e inserir energia solar e eólica”, o professor destaca. “Mas passar de 13% para 20% em 18 anos não é um aumento tão expressivo – dá menos de 1% ao ano. Não é tanto assim.”
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