Há cerca de um ano, o mundo viu o que houve na pacata cidade norte-americana de Charlottesville. Uma manifestação de um grupo de extrema-direita contra a remoção de uma estátua em homenagem ao general confederado Robert E. Lee, que participou da Guerra Civil do país (1861-1865) na busca pela independência para impedir a abolição da escravatura. O protesto foi mais um exemplo dessa onda extremista, com variações dependendo de cada cultura e sociedade. Alberto Pfeifer Filho, coordenador geral do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (GACInt) e professor do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, esclarece sobre os diversos discursos desse movimento.
Segundo o especialista, os grupos de extrema-direita na contemporaneidade se relacionam por causa de sua classe média, que não possui perspectivas de crescimento econômico. Ele afirma que essa parte da sociedade, que já foi marginalizada, precisa culpar a globalização pelo seu fracasso, preferindo que sua nação se feche ao mundo.
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