O professor Alexandre Faisal, da coluna Saúde Feminina, fala sobre as práticas contraceptivas na população de adolescentes brasileira. Segundo o professor houve uma grande mudança nessa área devido as campanhas publicitárias, políticas públicas nacionais, transformações da sociedade, maior acesso a informação por meios digitais, a participação da mulher no espaço público, enfrentamento das desigualdades nas relações de gênero.
Dados mostram que 81% das jovens participantes de uma pesquisa usavam algum tipo de contracepção, sendo os mais usados os métodos mais comuns como a camisinha masculina, e a pílula anticoncepcional. “Outro dado interessante da pesquisa é que menos de 3% das jovens não usaram nenhum tipo de contracepção por não ter obtido um método, o que sugere que esse não uso não está relacionado com a dificuldade de acesso, pelo menos na população de jovens de São Paulo, e que se deva a questões comportamentais e culturais.”
Dentre as jovens com vida sexual, 60% delas comentaram que usaram, pelo menos uma vez na vida, a contracepção de emergência, mais conhecida como pílula do dia seguinte. “Elas dizem que usaram esse método por estarem sem camisinha no momento da relação, ou porque não confiavam na contracepção que estavam usando”, analisa.
Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Saúde Feminina.