Mesmo não sofrendo com um trânsito pesado no seu interior, o campus da USP no Butantã sofre com o trânsito de seu entorno, especialmente com a Marginal de Pinheiros e as rodovias que chegam a São Paulo pela Zona Oeste da cidade, como a Raposo Tavares, a Castelo Branco, a Anhanguera e a Bandeirantes.
Essa deve ser a principal razão da área ser apontada como a mais poluída entre as 21 estações da Cetesb que monitoram o ar da cidade.
A reação química provocada pelos gases emitidos pelos caminhões e automóveis e a luz solar é a responsável pela produção do ozônio, poluente que teve concentração acima do padrão seguro – de 140 microgramas por metro cúbico em oito horas – em 26 dias na Cidade Universitária em 2015. A professora do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP( IAG-USP), Maria de Fátima Andrade, conversou com a repórter Marcia Avanza sobre o assunto.
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