Mesmo com todas as ações e divulgações, o suicídio ainda é pouco falado e, com isso, os números de mortes só aumentam. No Brasil, o número de jovens que perdem a vida por suicídio só é menor que os decorrentes de acidentes de trânsito.
A cada 40 segundos, acontece um suicídio no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os jovens ainda são a maioria, mas as taxas de suicídio também são elevadas entre grupos mais vulneráveis, como das comunidades indígenas, idosos e homossexuais.
Segundo a professora Kelly Graziani Vedana, do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, as ações preventivas contra o suicídio não devem se restringir ao Setembro Amarelo, devem ser contínuas e fazer de todas as pessoas um agente em potencial.