Ações preventivas antissuicídio não devem ficar apenas no Setembro Amarelo

Cerca de 90% dos suicídios são considerados preveníveis; basta observar os sinais comportamentais e procurar ajuda

 28/09/2017 - Publicado há 7 anos
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Policial tenta convencer uma mulher a não se jogar do edifício. Grande parte dos policiais das grandes cidades recebe treinamento para esse tipo de situação – Foto: Dieselgeek / Flickr via Wikimedia Commons / CC BY 2.0

Mesmo com todas as ações e divulgações, o suicídio ainda é pouco falado  e, com isso, os números de mortes só aumentam. No Brasil, o número de jovens que perdem a vida por suicídio só é menor que os decorrentes de acidentes de trânsito.

A cada 40 segundos, acontece um suicídio no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os jovens ainda são a maioria, mas as taxas de suicídio também são elevadas entre grupos mais vulneráveis, como das comunidades indígenas, idosos e homossexuais.

Segundo a professora Kelly Graziani Vedana, do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto, as ações preventivas contra o suicídio não devem se restringir ao Setembro Amarelo, devem ser contínuas e fazer de todas as pessoas um agente em potencial. 


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