
O professor Gilson Schwartz, em conversa com a jornalista Simone Lemos, analisa a nova estrutura ministerial do governo Temer. De acordo com ele, as mudanças, do ponto de vista da iconomia, são importantes, uma vez que estão diretamente relacionadas a uma conexão da fronteira tecnológica com as comunicações e a própria cultura. São mudanças, diz ele, que apontam – no caso da fusão, por exemplo, entre o Ministério das Comunicações com o da Ciência e Tecnologia – para um novo modelo de capitalismo internacional, o que Schwartz considera algo positivo. Em outro momento, Schwartz comenta que o ideal é que o MEC – na medida em que educação também é tecnologia – estivesse vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Comunicações. Ele entende que as mudanças sinalizam para uma concentração do que antes estava disperso. No tocante às universidades, o professor entende que a aproximação entre Telecomunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação representa um horizonte muito importante. E explica o porquê.