Em posse, diretora e vice-diretora ressaltam o papel social da Escola de Enfermagem

Em cerimônia realizada no dia 9 de novembro, as professoras Maria Amélia de Campos Oliveira e Maria Luiza Gonzalez Riesco Bellini tomaram posse, respectivamente, como diretora e vice-diretora da Escola de Enfermagem (EE).

 11/11/2015 - Publicado há 8 anos
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Em cerimônia realizada no dia 9 de novembro, as professoras Maria Amélia de Campos Oliveira e Maria Luiza Gonzalez Riesco Bellini tomaram posse, respectivamente, como diretora e vice-diretora da Escola de Enfermagem (EE).

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[Da esquerda para a direita] O vice-reitor Vahan Agopyan; a ex-diretora da EE, Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz; a vice-diretora Maria Luiza Gonzalez Riesco Bellinido; a diretora da EE, Maria Amélia de Campos Oliveira; o reitor Marco Antonio Zago; e o secretário-geral Ignácio Maria Poveda Velasco
Maria Amélia lembrou sua trajetória na Escola, onde ingressou aos 17 anos, e se emocionou ao rever algumas de suas professoras presentes na cerimônia. “Aqui realizei minha formação sob a orientação segura de mestres que ensinaram não apenas os fundamentos científicos do cuidado de enfermagem, mas os princípios éticos, fundados na autonomia e a na dignidade da pessoa humana”, recordou a diretora.

A plataforma de gestão da nova Diretoria é fundada em quatro eixos principais: a responsabilidade e o compromisso social, a qualidade do ensino, a excelência acadêmica e a gestão democrática e participativa. “A educação é um bem público e uma responsabilidade do Estado brasileiro, em razão dos compromissos que deve ter com a formação das gerações futuras. A USP é a mais importante Universidade brasileira e da América Latina, um patrimônio científico, cultural e social deste país. Assim, espera-se que suas Unidades sejam referência nacional, internacional e nos âmbitos do ensino, da pesquisa e da extensão”, afirmou Maria Amélia.

A diretora também ressaltou a importância de a EE participar ativamente das discussões sobre o futuro da saúde no Brasil. “É preciso que a Escola também seja uma referência ético-política, colocando-se na vanguarda das discussões sobre os rumos da saúde do país, especialmente, neste momento de crise, que ameaça uma das maiores conquistas dos movimentos sociais brasileiros, o Sistema Único de Saúde”, declarou.

A vice-diretora Maria Luiza Gonzalez Riesco Bellini falou sobre o papel de liderança que os enfermeiros assumem nas equipes multiprofissionais de enfermagem e sobre o desafio de atuar, simultaneamente, nas áreas de Educação e Saúde. Maria Luiza lembrou que existem atualmente mais de mil cursos de bacharelado em Enfermagem cadastrados no Ministério da Educação e, “embora o aumento do número de egressos seja uma conquista da profissão, é necessário assegurar a qualidade da formação das futuras enfermeiras e enfermeiros. Como uma instituição de ensino superior, a Escola de Enfermagem está ciente desse desafio e de suas responsabilidades como uma das instituições líderes no ensino de enfermagem”.

A cerimônia foi prestigiada com a presença do reitor Marco Antonio Zago; do vice-reitor Vahan Agopyan; do secretário-geral Ignácio Maria Poveda Velasco; do pró-reitor de Graduação, Antonio Carlos Hernandes; da pró-reitora de Cultura e Extensão Universitária, Maria Arminda do Nascimento Arruda; do superintendente de Prevenção e Proteção Universitária e diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, José Antonio Visintin; do superintendente de Assistência Social e diretor da Faculdade de Odontologia, Waldyr Antonio Jorge; do diretor da Faculdade de Medicina, José Otávio Costa Auler Junior; e de vários outros dirigentes da Universidade.

Renovação

O reitor Marco Antonio Zago iniciou seu discurso ressaltando que “a posse de novos dirigentes é um momento de renovação, de balanço e de examinar as novas perspectivas. Conseguir, ao longo de décadas, ter um sistema regular de eleição e substituição de seus dirigentes é, certamente, algo admirável e a Universidade é um exemplo para muitas outras instituições desse país”.

O reitor também falou sobre a possibilidade de substituições e novas contratações de docentes, explicando que existem três questões que devem ser resolvidas pela USP antes de se pensar em novas contratações. “A primeira questão é a garantia de que as contratações não comprometerão o equilíbrio financeiro da Universidade. Também há a necessidade de se concluir a reforma da carreira docente e o sistema de avaliação, que devem ser estabelecidos antes do ingresso de novos professores. Por último, cada Unidade deve definir suas prioridades em termos de ensino e promover a reforma e a modernização de seus cursos de Graduação antes de pleitear novos cargos”, explicou o dirigente.

Zago também garantiu o apoio da Reitoria à Escola e desejou sorte às novas dirigentes. “Se caminharmos em sentidos diferentes, daremos apenas pequenos passos. Mas, se caminharmos juntos, continuaremos a ser a Universidade mais relevante da América Latina e faremos a diferença”, concluiu.

(Foto: Ernani Coimbra)


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