A criopreservação, técnica de reprodução assistida, é falha

Para Alexandre Faisal é necessário dar à mulher assistência multidisciplinar, com psicólogo e assistente social

 26/07/2018 - Publicado há 6 anos

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Nesta edição o médico ginecologista Alexandre Faisal comenta se o aconselhamento das mulheres sobre as técnicas de reprodução assistida são adequadas ou não.

De acordo com Faisal, as técnicas de reprodução assistida continuam evoluindo. Ele cita um artigo da Journal Human Health sobre a criopreservação e congelamento de exostose. Os autores do artigo afirmam que, se comparado ao tipo de orientação que a mulher recebe em outros tipos de tecnologia e de reprodução assistida, o aconselhamento para a criopreservação é falho e ainda destacam o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, eclampsia, alto índice de cesarianas e preocupações psicossociais.

O médico afirma que há necessidade de um aprimoramento do aconselhamento para a mulher que opta pela criopreservação. “O trabalho deve ser feito por uma equipe multidisciplinar que inclua, além do especialista em fertilidade, ginecologista obstetra e profissionais da área de saúde mental e assistência social.”

Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Saúde Feminina.


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