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Transformar imagens obtidas por um microscópio em trabalhos artísticos. Esta é a ideia da exposição Nanoarte – A Arte de Fazer Arte, que acaba de chegar ao Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos. As imagens, aumentadas milhares de vezes, revelam formatos curiosos de diversos compostos químicos que ganharam cores especiais para a realização do trabalho. Ligada à nanoarte – uma intersecção entre arte, ciência e tecnologia -, a exposição fica em cartaz até 26 de outubro na Biblioteca Achille Bassi do ICMC.
No total, são 18 quadros expostos. A equipe de pesquisa responsável pela exposição é composta pelo químico Ricardo Tranquilin, pelo professor Elson Longo, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), e pelo técnico em laboratório Rorivaldo Camargo. Eles utilizaram um microscópio de varredura para analisar vários tipos de materiais. Como as imagens microscópicas podem ser vistas apenas em preto e branco, eles coloriram as figuras e criaram um cenário artístico para cada uma. A iniciativa existe há oito anos e resultou em livro que leva o mesmo nome da exposição. A atividade está incluída na programação da Semana de Arte e Cultura da USP e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorrerá de 17 a 23 de outubro.

O grupo responsável pelas obras da exposição é conhecido no meio da nanoarte e já recebeu premiações em concursos de artes. Nos últimos anos, imagens do grupo foram exibidas em eventos realizados em San Sebastian, Castellón – ambas na Espanha – e Tel-Aviv, em Israel.
Mais informações sobre a exposição podem ser obtidas na Comissão de Cultura e Extensão Universitária do ICMC (telefone 16 3373-9146).
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