Parte da equipe do projeto Arquigrafia discutindo os avanços para a organização, armazenamento e recuperação de dados - Foto: Divulgação/Arquigrafia

Projeto une arquitetura, biblioteconomia e ciência da informação para formar novos pesquisadores

Bolsistas de iniciação científica contribuem para pesquisas que vão aprimorar a plataforma colaborativa Arquigrafia, de imagens de arquitetura e de espaços urbanos, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

 27/06/2023 - Publicado há 1 ano

Ulysses Varela*

Se o mundo digital e a tecnologia estão cada vez mais integrados ao dia a dia dos indivíduos, nas profissões isso não é diferente. Nas últimas décadas muitas áreas de atuação precisaram se reinventar para acompanhar esta evolução, e este é o caso da Biblioteconomia, cujo curso na USP, a partir de 2024, passará a se chamar Biblioteconomia e Ciência da Informação.

O mundo digital está sendo o responsável por impulsionar mudanças na forma de atuação dos bibliotecários. O excesso de informações e a tecnologia computacional exigem recursos cada vez mais ágeis para atender à demanda dos usuários por serviços digitais. Responsável pela organização e recuperação da Informação, esta ciência mescla disciplinas das Ciências Sociais com Informática, Matemática e Estatística e, quem diria, a Arquitetura. Isto é o que vem acontecendo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP com a coleção de imagens de arquitetura e urbanismo disponibilizadas, de forma colaborativa e on-line, pelo Projeto Arquigrafia. Na plataforma, atualmente amparada pela Fapesp como projeto temático, o estudo da coleção de imagens e a manipulação de diferentes tipos de registros e informações envolve professores e estudantes de iniciação científica do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.

A professora do curso de Biblioteconomia da ECA e pesquisadora associada ao projeto Arquigrafia, Vânia Mara Alves Lima, explica que a Ciência da Informação investiga as propriedades, estrutura e os fluxos de informação e como armazenar e recuperar esta informação para o desenvolvimento da sociedade.  Ela explica que além de coleções que já nascem digitais, existem acervos analógicos de fotos, desenhos e textos que hoje estão sendo digitalizados e disponibilizados na internet, por isso há a necessidade de se identificar os fundamentos teóricos e metodológicos da Biblioteconomia e da Ciência da Informação para se desenvolverem novos produtos e dispositivos informacionais que disponibilizem esses acervos ao público.

“É preciso conhecer o tipo de informação destes acervos, sejam eles pertencentes a bibliotecas ou arquivos, em que suporte se encontram, de maneira a identificar uma solução, em forma de um sistema de informação que possa ser implementado para a sua recuperação. Isso é a Biblioteconomia e a Ciência da Informação – seja para um pequeno ou grande volume de informações ou documentos, elas mostram o caminho para armazenar, representar, recuperar e conseguir divulgar o conhecimento para a sociedade”, complementa. 

Pensando desta forma, o projeto Arquigrafia vem envolvendo professores e estudantes na iniciação científica (IC), como forma de contribuir para a formação de novos profissionais que já chegam ao mercado com a experiência de terem atuado em um projeto prático.

Foto: Divulgação / Arquigrafia FAU USP

Vânia Mara Alves Lima, professora da ECA USP - Foto: Divulgação / Arquigrafia

O coordenador do projeto Arquigrafia e professor da FAU, Artur Rozestraten, entende que a iniciação científica é uma primeira experiência sistemática de pesquisa, com rigor científico, organizada em um período de um ano de desenvolvimento, com acompanhamento de um orientador. “Eu vejo que a iniciação científica é um formato de pesquisa fundamental durante a graduação nas universidades públicas, nela a pesquisa é um eixo também fundamental de formação e um desdobramento de atividades de pesquisa que já ocorrem junto às disciplinas obrigatórias e optativas da graduação. É ali que o estudante tem um primeiro contato com a atividade de pesquisa e pode ter interesse de propor um tema ou de se aproximar de um tema que já é desenvolvido por um grupo de pesquisa ou por seu orientador”, esclarece.  

No caso do envolvimento da iniciação científica com o projeto Arquigrafia, o coordenador ainda explica que esta é uma oportunidade de formação do estudante e, também, de contribuição desse estudante para um grupo de pesquisa ou para um projeto temático, como é o caso do Arquigrafia, pois os bolsistas contribuem com investigações específicas sobre temas, de modo que ao trabalharem com um grupo de pesquisadores acabam em contato com pós-graduandos e outros docentes e até pesquisadores de outros institutos. Isso faz com que eles também ampliem a sua compreensão do desenvolvimento de uma pesquisa propriamente interdisciplinar.  

As pesquisas desenvolvidas no campo da iniciação científica neste momento, dentro do Arquigrafia, na área específica da Biblioteconomia e Ciência da Informação, se somam a uma série de pesquisas anteriores já desenvolvidas sob a orientação das professora Vânia Lima e Cibele Araújo Marques, da ECA, voltadas para a organização da informação e do conhecimento, linha de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, do qual fazem parte.

Bolsistas pesquisadores no projeto Arquigrafia - Foto: Divulgação FAU USP

O coordenador do projeto Arquigrafia e professor da FAU, Artur Rozestraten, entende que a iniciação científica é uma primeira experiência sistemática de pesquisa, com rigor científico, organizada em um período de um ano de desenvolvimento, com acompanhamento de um orientador. “Eu vejo que a iniciação científica é um formato de pesquisa fundamental durante a graduação nas universidades públicas, nela a pesquisa é um eixo também fundamental de formação e um desdobramento de atividades de pesquisa que já ocorrem junto às disciplinas obrigatórias e optativas da graduação. É ali que o estudante tem um primeiro contato com a atividade de pesquisa e pode ter interesse de propor um tema ou de se aproximar de um tema que já é desenvolvido por um grupo de pesquisa ou por seu orientador”, esclarece.  

No caso do envolvimento da iniciação científica com o projeto Arquigrafia o coordenador ainda explica que esta é uma oportunidade de formação do estudante e, também, de contribuição desse estudante para um grupo de pesquisa ou para um projeto temático, como é o caso do Arquigrafia, pois os bolsistas contribuem com investigações específicas sobre temas de modo que ao trabalharem com um grupo de pesquisadores acabam em contato com pós-graduandos e outros docentes e até pesquisadores de outros institutos. Isso faz com que eles também ampliem a sua compreensão do desenvolvimento de uma pesquisa propriamente interdisciplinar.  

As pesquisas desenvolvidas no campo da Iniciação Científica (IC) neste momento, dentro do Arquigrafia, na área específica da Biblioteconomia e Ciência da Informação se somam a uma série de pesquisas anteriores já desenvolvidas sob a orientação das professora Vânia Lima e Cibele Araújo Marques, da ECA, voltadas para a organização da Informação e do conhecimento, linha de pesquisa do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação, do qual fazem parte.

“No caso do Arquigrafia, quando nós temos uma imagem, seja ela oriunda de uma fotografia digitalizada ou de fotografia natodigital, ela está associada a várias informações, como tema ou assunto da foto, autores da foto ou da obra de arquitetura fotografada entre outras, que precisam ser organizadas e acessíveis por meio de uma busca pelo público. Para isso são definidos os metadados e seus valores de conteúdo, ou seja, os campos onde serão inseridas essas informações. No momento, tanto as atividades com os metadados quanto a construção de um Sistema de Organização do Conhecimento (SOC) para indexação e recuperação por assuntos ou temas, que descrevem essas imagens na plataforma do Arquigrafia, são um trabalho que recebe a colaboração direta desses jovens pesquisadores, bolsistas de iniciação científica”, esclarece  Rozestraten.

Foto: Divulgação / Arquigrafia FAU USP

Artur Rozestraten, coordenador do projeto Arquigrafia - Foto: Divulgação FAU USP

Para a professora Vânia Lima a iniciação científica é uma formação complementar para o aluno de graduação, pois ela consegue despertar o interesse pela pesquisa. “Durante a iniciação científica o aluno percebe que ele não vai só estudar, aprender uma profissão, mas que ele também pode pesquisar assuntos e temas que podem levar ao desenvolvimento e até a melhoria das atividades durante a graduação e na sua profissão. Costumo dizer que esse contato desperta neles o vírus da pesquisa que o acompanhará por toda a vida. Então a iniciação científica já é um caminho, pois além de ajudar muito com o trabalho de conclusão do curso faz com que muitos se interessem pelo mestrado e depois o doutorado e, assim, nós contribuímos para a criação de novos pesquisadores”, detalha a professora. 

Novos pesquisadores

Ao longo de 13 anos do projeto Arquigrafia cerca de 60 estudantes de graduação já passaram pelo projeto como bolsistas ou outras modalidades de participação, a maioria com bolsas concluídas. Destes, cerca de 18 participaram como bolsistas ICs. Atualmente, pelo menos dois são efetivos, do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação, e atuam como bolsistas de Iniciação Científica Fapesp com projetos em andamento. Uma é a bolsista Giuliana Cristina Gargarella Jorge, da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), e outro é o bolsista Carlos Eduardo Santos Moreira Silva, da ECA, ambos participando de pesquisas para aprimorar a plataforma on-line do Arquigrafia.

Sob a orientação da professora Zaira Zaffalon, da Ufscar,  a graduanda do quarto ano do curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da mesma Universidade, Giuliana Cristina Jorge, trabalha na elaboração de um mapa conceitual do domínio da Arquitetura de modo a contribuir para a construção do Sistema de Organização do Conhecimento (SOC) a ser implementado na plataforma Arquigrafia, para que o mesmo seja reconhecido e utilizado pelos usuários no momento da representação das imagens a serem inseridas no repositório on-line.

Na prática a estudante analisa os termos ou tags e as respectivas definições que foram utilizadas para a indexação das imagens na plataforma Arquigrafia. Ela categoriza os termos e estrutura um mapa conceitual do domínio estabelecendo as relações hierárquicas, de equivalência e associativas do SOC.

Foto: Divulgação / Arquigrafia FAU USP

Giuliana Cristina Jorge, aluna da Ufscar - Foto: Divulgação / Arquigrafia FAU USP

Para Giuliana, a iniciação científica está contribuindo para a sua formação e para a sua profissão, pois a experiência funciona como se fosse um trabalho profissional, o que só ocorreria após a graduação. 

“A iniciação científica funciona para mim como uma simulação, onde eu tenho um trabalho que preciso desenvolver, e eu preciso pensar sobre ele e entregar os resultados. A única diferença desse trabalho, é que temos um orientador e precisamos fazer pesquisas, nem todo trabalho profissional tem esse processo de pesquisa, mas eu o considero bem análogo a vida profissional mesmo”, destaca.

Ainda para a estudante a ciência da informação e a tecnologia estão muito presentes na vida e no cotidiano das pessoas, pois a ciência da informação tem contribuído muito para a evolução da tecnologia. 

“O profissional cientista da informação tem que se adequar a essas novas tecnologias para conseguir desenvolver meios de recuperar essa quantidade de informações dispostas na internet. O desenvolvimento de novos suportes é essencial para auxiliar os usuários que buscam essas informações e é exatamente nisso que estamos trabalhando”, enfatiza Giuliana.

O outro bolsista vinculado ao curso de Biblioteconomia da ECA, Carlos Eduardo Santos Moreira Silva está no quinto ano do curso e é responsável por realizar a coleta da base terminológica da plataforma Arquigrafia também para a construção do Sistema de Organização do Conhecimento (SOC) a partir da indexação social. Na prática, ele contribui para a construção de um sistema capaz de recuperar as imagens de Arquitetura e Urbanismo a partir das hashtags utilizadas na indexação social na plataforma Arquigrafia identificando o significado de cada termo, a ser inserido no SOC, assim como o seu equivalente na língua inglesa.

Para o estudante, a experiência de ser um dos pesquisadores que colaboram com o projeto Arquigrafia tem sido muito satisfatória. Segundo ele, por meio do envolvimento no projeto ele pôde exercitar aquilo que estuda na graduação e tem desenvolvido, para ele, atividades que vão além de uma iniciação científica.

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Carlos Eduardo Santos Moreira Silva, estudante de biblioteconomia da ECA USP - Foto: Divulgação / Arquigrafia FAU USP

“É algo novo para mim, eu me sinto um pesquisador. Na minha iniciação científica eu tenho que fazer o controle terminológico de um sistema que reúne várias imagens de arquitetura”, destaca o acadêmico.

Carlos explica que qualquer pessoa pode subir uma imagem na plataforma, de acesso livre e gratuito, como se fosse uma rede social e nesse processo elas realizam uma “indexação social”, atribuindo hashtags ou tags, como se fosse uma espécie de palavra-chave, semelhante àquelas usadas no TikTok ou no Instagram. Isso ajuda a catalogar as imagens inseridas no sistema. “Eu pego esses termos e pesquiso a definição de cada um deles. Imagine que eu subo no sistema a foto de um prédio e eu coloco a hashtag #Prédio. Eu preciso dar um significado único a esse termo, ou seja, preciso identificar a sua definição. Alguns termos são pouco usados, principalmente os termos do domínio exclusivo da arquitetura, então eu preciso consultar dicionários específicos da área de arquitetura para encontrar um significado, uma definição para o termo prédio e este significado valerá para todas as outras imagens idênticas”, explica o bolsista.

Sobre este trabalho a professora Vânia Mara destaca que o projeto Arquigrafia já contou com vários alunos de Biblioteconomia, e o Carlos é um bolsista IC do segundo ano que se apropriou rapidamente das questões do Arquigrafia trazendo novos questionamentos e críticas sobre como a base está sendo construída e até a própria indexação das imagens. 

“Nesta pesquisa ele está não só se apropriando da metodologia de como elaborar um vocabulário controlado para um sistema de organização de conhecimento na área da arquitetura e espaços urbanos, mas também se apropriando da própria terminologia da arquitetura. Isso faz com que ele desenvolva melhor o trabalho, já tendo inclusive antecipado alguns problemas que a gente não viu, mas que ele ajudou a solucionar. Tudo isso faz parte da iniciação científica”, complementa. 

Dicas para realizar uma IC

Conheça algumas dicas para estudantes que desejam fazer parte de um projeto de iniciação científica

O acadêmico Carlos Eduardo Silva sugere que o interessado foque no que realmente interessa. “O estudante precisa pensar primeiro quais disciplinas ele está gostando mais na graduação e quais as temáticas que mais o atraem numa iniciação científica para tentar se relacionar com um processo que envolva os seus interesses. A iniciação científica é algo que eu recomendo a qualquer um que entre na graduação. É uma ótima forma de você se manter na Universidade tendo uma bolsa e se engajar num projeto científico de pesquisa. Existem as iniciações científicas extremamente práticas e existem outras em que você se debruça por um referencial teórico bastante vasto. Se tem relação com algo que te interessa, com certeza vai te ajudar tanto durante a vida acadêmica quanto na vida profissional.”

A dica da acadêmica Giuliana Cristina Jorge é que participar de uma iniciação científica é uma excelente experiência acadêmica. “Pela experiência que estou tendo eu comparo a iniciação científica com um trabalho, é ele é muito semelhante a um estágio onde aprendemos muito e isso vale a pena. Essa foi a experiência no meu caso. Eu quis fazer iniciação científica para me aprimorar pois tenho a intenção de fazer mestrado após a graduação. Por isso eu quis experimentar, por entender que é uma experiência muito válida.”

A dica da professora Vânia Mara Lima é que o estudante interessado em ser um IC identifique no seu curso aquela área que chama a sua atenção. “É preciso começar a olhar para a sua área e a sua futura profissão e buscar os problemas que ainda não foram resolvidos; além disso, fazer perguntas para encontrar possíveis respostas. A pesquisa é um trabalho árduo, necessita de muita leitura e comparação de textos. Na maioria das vezes os professores já têm as suas pesquisas e a partir daí buscam alunos para fazer iniciação científica, mas nada impede que o aluno procure um professor dentro de uma determinada área e diga, ‘eu estou querendo pesquisar isso aqui como iniciação científica’. Os professores estão sempre abertos a desafios.”

O professor Artur Rozestraten acredita que uma boa dica para ingressar na iniciação científica na USP é participar dos Simpósios Internacionais de Iniciação Científica da USP (SIICUSP) que acontecem anualmente. “Esta é uma ótima maneira para um primeiro contato com a iniciação científica. Nesse encontro os estudantes podem conhecer várias pesquisas desenvolvidas por ICs nas mais diferentes áreas de conhecimento. Então eu convidaria a todos os estudantes graduandos da USP e de fora da Universidade a se aproximarem dos SIICUSP para conhecer os colegas que investigam na iniciação científica. Conhecer quais são as suas temáticas. Quais são os seus procedimentos metodológicos. Como relacionam suas pesquisas com as áreas de conhecimento na qual estão inseridos e quais são suas perspectivas de desdobramento dessas pesquisas. Então, fica o convite para essa aproximação.” 

Curiosidades sobre Biblioteconomia e Ciência da Informação

Na versão atual da Tabela das Áreas do Conhecimento (TAC) em vigor, a área da Ciência da Informação compreende três subáreas nomeadas como: Teoria da Informação, Biblioteconomia e Arquivologia, cada uma com especialidades próprias que enfatizam técnicas e processos de tratamento e recuperação da informação.

Os estudiosos da área explicam que enquanto a biblioteconomia lida com as publicações primárias e seus usuários, a documentação produz publicações secundárias e terciárias. Já a ciência da informação é responsável por estudar como, quando, por que e onde a informação aparece, quem a produz, qual o seu fluxo e o seu destino.

Sobre o Projeto Arquigrafia e como participar

Iniciado em 2009, hoje o projeto desenvolve sua “Experiência Arquigrafia 4.0” com apoio financeiro da Fapesp na condição de projeto temático até 2027. Atualmente voltado para a ampliação e consolidação da plataforma colaborativa na Web, o projeto lida com questões críticas sobre a internet atual e o horizonte de desenvolvimento do que se entende como potencial 4.0, investindo em possibilidades de enriquecimento mútuo entre a experiência sensível cotidiana e a construção, organização, representação e recuperação de conhecimentos sobre as cidades no presente, na memória e no desejo projetual para o amanhã. 

Contando com uma equipe multidisciplinar de pesquisadores da FAU, ECA, IME, IP, ICMC-São Carlos e Ufscar, dedicados à investigação das condições contemporâneas de constituição de ambientes colaborativos autônomos na Web, o estágio atual do projeto estuda experimentalmente a “desconstrução” e a apropriação contra-hegemônica de elementos e estruturas funcionais disponíveis on-line tais como redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube e outras), freeware, open source software e hyperlinks para resultar em protótipos experimentais concretos e consistentes para uma autonomia crítica na Web 4.0.

A plataforma colaborativa do Arquigrafia é aberta tanto aos profissionais de arquitetura quanto ao público interessado em fotografia e registros de prédios, monumentos e espaços urbanos. Para colaborar com o projeto basta acessar a Plataforma Arquigrafia, fazer um cadastro e inserir as imagens que ficarão disponíveis para acesso em qualquer lugar do mundo e podem contribuir para pesquisas como esta que será realizada no centro histórico de São Paulo.

Passo a passo: Conheça os cinco passos para conhecer e fazer parte do Arquigrafia

Página inicial da Plataforma Arquigrafia - Foto: arquigrafia.org.br

  • Passo 1 – Acesse o site: www.arquigrafia.org.br
  • Passo 2 – Clique em criar uma nova conta ou fazer login.
  • Passo 3 – Preencha os dados de cadastro e faça o login com e-mail e senha informados.
  • Passo 4 – Após o login basta clicar em Enviar uma imagem, no canto superior direito, escolher a foto e incluir os dados disponíveis.
  • Passo 5 – Após enviar a foto, a mesma já estará disponível para consulta na plataforma.

*Ulysses Varela – Jornalista bolsista JC-3 FAPESP junto ao projeto Experiência Arquigrafia 4.0 


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