Parques tecnológicos transformam conhecimento em produtos e serviços

Com unidades em Ribeirão Preto e São Paulo, USP sedia locais que oferecem oportunidades para quem quer empreender

 05/04/2018 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 20/04/2018 às 15:00
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Supera Parque é um exemplo de apoio às inovações construídas na Universidade – Foto: Supera Parque

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Parques tecnológicos são empreendimentos para a promoção de ciência, tecnologia e inovação. São espaços que oferecem oportunidade para as empresas transformarem pesquisa em produto, aproximando os centros de conhecimento (universidades, centros de pesquisas e escolas) do setor produtivo (empresas em geral). De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, atualmente, há 12 parques, 20 iniciativas para implantação desses empreendimentos e sete pedidos de credenciamento.

Dois desses parques tecnológicos do Estado estão sediados na USP:o Parque de Inovação e Tecnologia de Ribeirão Preto (Supera Parque) e o Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec). Seu principal propósito é desenvolver tecnologias, inovações, negócios e empresas incipientes – sobretudo aquelas ligadas a projetos da USP.

O Cietec é uma entidade gestora de uma incubadora de empresas ligadas à tecnologia originada de um convênio entre a USP e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Sem fins lucrativos, essa organização tem o papel de qualificar os empreendedores ao longo do desenvolvimento de seus projetos. O centro está localizado no campus Cidade Universitária, em São Paulo.

“O nosso objetivo aqui é apoiar empresas de base tecnológica. Parte delas vem da Universidade, embora nem todas sejam de lá. Estamos abertos a qualquer um disposto a abrir uma empresa a partir da transformação de algum tipo de técnica ou tecnologia em informação. Nós damos dicas, apoios, assessorias e acesso a fomentos e investimentos”, comenta José Aluízio Guimarães, coordenador de Comunicação Institucional e Comercialização do Cietec. “Nosso conceito de informação é transformar conhecimento em produtos e serviços”, complementa.

Assim, as incubadoras procuram encurtar as etapas que compõem o caminho do empreendedor, desde o surgimento da ideia inicial até o sucesso do empreendimento. Os ajustes e correções são feitos antes que o produto ou serviço chegue ao mercado. Desse modo, o processo ocorre de forma mais rápida e os riscos envolvidos na inovação são diminuídos.

Para projetos como incubadoras de empresas e parques tecnológicos, as perspectivas para o futuro são promissoras. Segundo Guimarães, existe a ideia de que, nos próximos anos, a Prefeitura e o Estado de São Paulo façam crescer o conceito de inovação para além do campus da USP, em direção às regiões do Jaguaré e da Vila Leopoldina, por exemplo. Dessa forma, ideias de possíveis parques tecnológicos na cidade podem ser desenvolvidas e até alcançadas, dando a empreendedores a oportunidade de desenvolverem suas empresas e inovações antes que seus produtos cheguem ao mercado.

Fonte: Reprodução Agência USP de Inovação

Ribeirão Preto

O Supera Parque de Inovação e Tecnologia, com uma estrutura maior do que o Cietec, abriga não apenas uma incubadora, mas também um centro de tecnologia, uma associação de Arranjo Produtivo Local (APL), um polo industrial de softwares e um centro de negócios. Ao todo, são 74 empresas instaladas no centro, localizado no campus da USP em Ribeirão Preto.

De acordo com o gerente do Supera Parque, Eduardo Cicconi, “o local é um hábitat de empreendedorismo e inovação. Por meio das suas atividades e do apoio às empresas de base tecnológica, o Supera Parque permite que as empresas desenvolvam seus negócios e gerem mão de obra e impostos, movimentando a economia regional.”

Além disso, o estabelecimento busca contribuir para que as pesquisas desenvolvidas na USP sejam transformadas em produtos e serviços de ponta, que podem beneficiar o cidadão comum. Parte dos eventos realizados no espaço é gratuita e permitem que qualquer empresário ou empreendedor em potencial assimile técnicas de gestão de negócios.

Fonte: Reprodução Agência USP de Inovação

 

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