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Na última terça-feira, 18 de fevereiro, a Sala do Conselho Universitário da USP sediou a celebração dos 20 anos de contribuições da Agência USP de Inovação (Auspin). O evento destacou a consolidação da inovação na Universidade e sua integração ao ensino, pesquisa e extensão. Homenagens foram feitas a figuras importantes na trajetória da agência, reconhecendo seu impacto na cultura universitária. No encerramento, especialistas debateram o futuro dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) no Brasil, abordando desafios e estratégias para fortalecer a transferência de tecnologia.
“Estamos celebrando a consolidação das atividades de inovação e empreendedorismo, que se tornaram parte essencial da Universidade de São Paulo. Hoje, entende-se que essas atividades são partes fundamentais do ensino, pesquisa e extensão, além de impactarem diretamente na cultura, no meio ambiente e na economia”, afirmou Luiz Henrique Catalani, coordenador da Auspin na cerimônia de abertura. O evento contou com a presença da vice-reitora, Maria Arminda do Nascimento Arruda; do secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Inovação do estado de São Paulo, Vahan Agopyan; do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e ex-reitor da USP, Marco Antonio Zago; e do pró-reitor adjunto de Inovação da USP, Raul Gonzalez Lima.
Marco Antonio Zago, que também foi pró-reitor de Pesquisa, no período de 2010 a 2014, lembrou que, na época, era o momento de organizar conceitos e definir uma política de implementação de apoios. “[Não sabíamos] como um NIT deveria atuar. Esses movimentos iniciais deram substância à agência”. O ex-reitor destacou a implementação da cultura da inovação na USP, fato celebrado por Vahan Agopyan. “A Auspin é muito mais que um NIT, [ela] criou e implementou essa cultura na nossa comunidade. Todos conseguiram compreender que a universidade tem que estar cada vez mais próxima da sociedade”.
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Raul Gonzalez Lima apresentou dados de universidades americanas, juntamente com seus impactos globais para mostrar o potencial de crescimento do Brasil na área. Para encerrar a abertura, a vice-reitora pontuou que a Auspin “posicionou a USP no mapa da inovação e representa os esforços do meio universitário para estabelecer um diálogo profícuo com os meios governamentais e produtivos do país”.
Em um depoimento gravado em vídeo, o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, parabenizou a Auspin e destacou medidas tomadas para fortalecer as relações entre a agência e as empresas de fomento. Desde o início de sua gestão, em 2022, “uma das primeiras ações foi a mudança da Pró-Reitoria de Pesquisa, que passou a ser Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação. Além disso, criamos 11 Centros de Pesquisa e Inovação Especiais, os Cepix. Nosso entendimento é que a inovação é a missão primária da universidade”.
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O passado e o futuro
Durante o evento, a Auspin homenageou aqueles que contribuíram para a história da agência. Os homenageados foram os coordenadores do Grupo de Assessoramento ao Desenvolvimento de Inventos (Gadi), Guilherme Ary Plonski e Sergio Muniz Oliva Filho; os Agentes de Inovação, Paulo Gil, do polo Piracicaba, e Freid Artur, do polo São Carlos; as ex-vice-coordenadoras, as Carmen Cecilia Tadini, Luciane Meneguin Ortega e Geciane Porto e os ex-coordenadores da agência, os Vanderlei Bagnato, Antonio Carlos Marques, Marcos Nogueira Martins e Oswaldo Massambani.
No encerramento da celebração, foi realizado o painel de debate O futuro dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) no Brasil. A mesa foi composta por Juliana Crepalde, Coordenadora Executiva da Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica da UFMG; Ana Lúcia Torkomian, Presidente do Fortec (Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia); Renato Lopes, diretor-executivo da Agência de Inovação da Unicamp; Luiz Henrique Catalani e Raul Gonzalez Lima (Pró-reitor adjunto de Inovação). A moderação foi realizada por Emanuel Carrilho, vice-coordenador da Auspin.
Os convidados apresentaram as diferentes estruturas dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) de suas universidades. De acordo com a Lei da Inovação (Lei nº 10.973/2004), todas as Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) públicas foram obrigadas a terem um NIT, unidades responsáveis por gerir a propriedade intelectual e promover a transferência de tecnologia dentro das ICTs. Eles discutiram os principais desafios para alcançarem esses objetivos e as estratégias para que sejam conquistados nos próximos anos.
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Texto: Agência USP de Inovação
