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Mais do que nunca, inundações, chuvas torrenciais e alterações de clima vêm acontecendo predominantemente no espaço urbano e no periurbano. Paulo Saldiva atribui isso às ilhas de calor urbano, uso do solo como se fosse um deserto de concreto e asfalto. Esse cenário colabora para a centralização de chuvas torrenciais em pontos específicos. “Há outros erros também de drenagem urbana, que fizeram com que rios fossem submersos e, nessas horas de chuva, o que era desenhado para passar carro em cima volta a ter água por baixo. É uma pena, porque, além dos estragos físicos, as pessoas que têm suas casas inundadas perdem tudo. E as perguntas para resolver isso e as questões que são postas são distintas”. De todo modo, recuperar o verde se torna fundamental.                                                                                                                                                                                 

Como alternativa, o colunista sugere a implantação de telhados verdes e, principalmente, bosques, “onde seja possível, qualquer terreno abandonado, e, ao mesmo tempo, com isso, gerar emprego para que aquelas pessoas que não são dignificadas com o trabalho decente possam se ocupar do manejo dessas áreas e da sustentabilidade. Acho que nós temos que construir o modelo de resiliência urbana e acho que as universidades terão que colaborar para isso”.

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