O que se sabe e o que ainda precisa se descobrir sobre a varíola dos macacos

Na coluna desta semana, Mayana Zatz dá detalhes dessa doença que intriga cientistas em todo o mundo

 01/09/2022 - Publicado há 2 anos
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Desde o mês de maio, a varíola dos macacos se espalhou por 90 países e estima-se que mais de 32 mil pessoas foram infectadas (um terço delas só nos Estados Unidos). Em 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde declarou que a monkeypox constitui uma emergência de saúde pública de importância nacional.

Na coluna de hoje (1°), a professora Mayana Zatz, diretora do Centro de Estudo sobre o Genoma Humano e Células-Tronco (CEGH-CEL) da USP, fala sobre dois artigos recentes, publicados em renomadas revistas científicas.

O primeiro, da revista Nature News e assinado por Max Koslov, fez uma revisão importante: o que sabemos e o que não sabemos sobre a doença. Uma observação que chamou a atenção é que, diferentemente da covid-19, a clínica parece ser muito semelhante em todos os casos, mas diferente do que acontece na África Central, onde a taxa de mortalidade é de 100 mil para cada milhão de pessoas.

O outro, veiculado em agosto na revista The Lancetanalisou amostras de lesões da pele e do trato respiratório de 181 pacientes na Espanha no momento em que a doença foi diagnosticada.

“É muito importante reforçar que ela não é transmitida pelos macacos, isso porque já houve relatos de morte de macacos por pessoas que acreditam que eles podem contagiar humanos”, alerta Mayana.


Decodificando o DNA
A coluna Decodificando o DNA, com a professora Mayana Zatz, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 9h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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