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Nesta semana, o professor José Eli da Veiga fala, em sua coluna, sobre uma série de eventos que exploram o recém-lançado livro O Antropoceno e as Humanidades. “Começou tudo com uma longa conferência no Instituto de Biociências, no chamado Dia de Darwin, que lá eles promoveram no dia 30 de março. É um longo vídeo que está disponível no YouTube, mas do qual eu retirei 30 minutos essenciais, que fizeram com que sejam um instrumento de pesquisa das mais interessantes. Foram feitas duas conversas já sobre o livro, no âmbito de uma série do IEA, que está intitulada como As Humanidades ante o Antropoceno, uma com a Tatiana Roque e o Reinaldo José Lopes e a outra com a Ana Maria Bianchi e o Ricardo Abramovay. Essas conversas sobre o livro vão ter continuidade no dia 5 de maio, com os colegas Maria Arminda, que é atual vice-reitora, e Marcos Buckeridge, que foi diretor do Instituto de Biociências até pouquíssimo tempo.”

As próximas conversas, no dia 11 de maio, irão reunir a socióloga Júlia Guivant e o agrônomo especialista em Sistêmica, Sandro Schlindwein, ambos da Universidade Federal de Santa Catarina. Eli da Veiga acrescenta que, simultaneamente, tem promovido o mesmo tipo de conversas sobre as recentes descobertas da obra teórica de Karl Marx.

“Houve um encontro intitulado O que há de ecológico em Marx?, que foi no dia 14 de março, com a Laura Luedy e  Murillo van de Lan. Imagino que todos já tenham tomado conhecimento desse vídeo, que está muito interessante. Na continuidade, na segunda-feira, 24, dois dos maiores especialistas em Marx no Brasil, e que são os dois da USP, Leda Paulani e o professor  Jorge Grespan, conversaram principalmente sobre um capítulo final do livro de Marcello Musto, que tem como título ‘Repensar Marx e os marxismos’.”

E, depois disso, mais ou menos na mesma linha, nós vamos ter, no dia 17 de maio, encontro com dois economistas ecológicos: Beatriz Saes, que é uma jovem professora da Federal, aqui de São Paulo, e que atualmente preside a Sociedade Brasileira de Economia Ecológica, e o colega da Unicamp, Ademar Romeiro, veterano na área e que também foi presidente dessa mesma que a gente chama de Eco Eco. Enfim, então hoje o principal foi fazer esse monte de convites para aqueles que estiverem evidentemente pesquisando assuntos relacionados com Antropoceno ou com, por exemplo, essa moda de dizer que o Marx já era um consciente ecologista”, conclui o colunista.