A USP está otimizando o sistema utilizado para as votações institucionais realizadas nos Órgãos Centrais e Unidades de Ensino e Pesquisa. A partir de agora, o Helios Voting, uma das tecnologias mais avançadas de eleições verificáveis on-line disponíveis no mercado, passará a ser integrado aos sistemas corporativos da USP, o que facilitará o acesso dos usuários sem a necessidade de que uma nova senha seja gerada na hora da votação. Isso garantirá mais agilidade e transparência ao processo, já que o eleitor poderá usar sua própria senha USP para participar do pleito.
Anteriormente, a cada eleição, o sistema enviava uma mensagem automática para a conta de e-mail cadastrada no banco de dados corporativo da USP, contendo o endereço eletrônico, login e senha para votação. “Esta era uma das limitações do sistema, o que causava dificuldades, principalmente para os novos usuários”, explica o superintendente de Tecnologia da Informação (STI) da USP, João Eduardo Ferreira.
Outra novidade do Helios Voting, já incorporada na eleição para a composição da lista de reitor e de vice-reitora realizada no último dia 25 de novembro, foi a criação de um dashboard [painel visual] que possibilita o acompanhamento do pleito, em tempo real, com a verificação dos acessos e das tentativas de acesso ao ambiente e o monitoramento total das cédulas depositadas e dos e-mails enviados.
Em uma próxima etapa, Ferreira antecipa que está prevista também a criação de um duplo login, semelhante aos utilizados pelos bancos, para que o usuário acesse o sistema.
Na Universidade, o Helios Voting é utilizado desde 2017. Mais de 6.800 pleitos, com 346 mil votos apurados, já foram realizados no sistema, incluindo eleições para reitor, para o Conselho Superior e Diretoria da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Conselhos Departamentais, Colegiados e Coordenações. “Nunca identificamos nenhum problema de segurança nessas eleições”, garante Ferreira.
O superintendente explica que o Helios Voting está baseado em cinco pilares: segurança, privacidade (ninguém sabe em quem se votou, a não ser o próprio eleitor); rastreabilidade (cada eleitor tem um número rastreável de seu voto); e comprovação (sistema de código aberto, avaliado por especialistas qualificados, e utilizado por grandes organizações).