O papel dos escutadores é acolher as diferentes expressões de sofrimento sociopolítico na Universidade, identificando as queixas das pessoas em sofrimento e compreendendo suas necessidades e angústias, de forma a induzir à autorreflexão, diminuindo o mal-estar e elaborando um plano de cuidados.

Os escutadores também são treinados para identificar os casos em que é recomendado um atendimento psicológico ou psiquiátrico, orientando a pessoa a procurar tratamento e mobilizando uma rede de cuidados envolvendo as unidades, o serviço social, entre outros atores.

Articulação de rede e apoio institucional 

Nas situações em que é recomendado um tratamento especializado, a equipe do Ecos aciona a segunda frente de atuação do programa, que é articular continuamente uma rede assistencial de cuidados especializados em saúde mental, existentes nos municípios onde estão localizados os campi USP, mobilizando ações e serviços universitários, do Sistema Único de Saúde (SUS), de outras políticas públicas e da sociedade.

A proposta é oferecer à comunidade universitária um Mapa de Saúde Mental e Bem-Estar, com informações sobre o acesso a serviços públicos e gratuitos para a promoção da saúde mental disponíveis na região e outras ações voltadas para o bem-estar.

O Ecos também oferece apoio institucional a diferentes grupos, Unidades e Comissões de Inclusão e Pertencimento interessados em desenvolver iniciativas e serviços relacionados à saúde mental, auxiliando também no enfrentamento de desafios e na identificação e acolhimento de demandas coletivas.