Mesmo com a inserção de mais profissionais negros e negras no audiovisual, pessoas brancas ainda são maioria. Segundo a pesquisa Diversidade de Gênero e Raça nos Lançamentos Brasileiros de 2016, homens e mulheres brancos ocupavam cerca de 95,1% da direção de longas. Na tese, Renato pontua a importância de diferenciar a produção negra audiovisual da presença negra em elenco. Somente contar com atores negros não faz de um filme, série ou novela uma representação da população negra brasileira. Quando uma produção é feita pela branquitude, as chances de estereotipar pretos, pretas e suas vivências são grandes. Por isso, mais produtores negros precisam chegar à direção e roteirização de obras.
