Celso Campilongo conta que as atitudes de Amâncio de Carvalho foram amplamente condenadas pela Congregação. Contudo, o ponto mais polêmico da reunião foi a discussão sobre a responsabilidade jurídica do catedrático pelos maus tratos ao corpo de Jacinta, uma vez que a documentação histórica aponta que os trotes teriam sido obra dos estudantes da época, sem a anuência do professor.
Um fator que pesou decisivamente na deliberação foi o fato de Carvalho ter sido presidente honorário da Sociedade Eugênica de São Paulo. O movimento eugênico foi uma corrente ideológica que se baseou em premissas racistas e pseudocientíficas para defender políticas de branqueamento da população brasileira. Como a posição do catedrático no movimento eugênico indica que ele foi partidário de uma ideologia que desumanizava pessoas negras, isso por si só foi considerado motivo suficiente para retirar a homenagem da faculdade.