Conhecido como Contramestre Pinguim, ele pratica capoeira na USP há quase trinta anos e acredita que ocupar o espaço da Universidade é uma forma de não só manter viva uma parte importante da história nacional, mas de oferecer à comunidade um local de inclusão e pertencimento. “A capoeira carrega uma história de resistência. Para eu estar aqui hoje, muitos dos que vieram antes de mim tiveram que lutar por esse espaço. A Universidade também é feita por pessoas com iniciativa.” Em 2012, o Contramestre recebeu o 7º Prêmio África-Brasil do Centro Cultural Africano por sua atividade na difusão da cultura afro-brasileira.
O Núcleo de Artes Afro-Brasileiras já foi tema de diversos trabalhos acadêmicos, produzidos na USP ou em outras universidades. A lista pode ser encontrada no site. Atualmente, o grupo oferece atividades durante todos os dias da semana, em diferentes horários. A programação varia semestralmente e pode ser consultada pelas redes sociais.