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USP lança nova campanha contra o assédio e a discriminação
A campanha USP Contra o Assédio deste ano apresenta frases dos grupos assediados para serem lidas por todos, em primeira pessoa, combatendo diversos tipos de discriminações na comunidade acadêmica

“Essa segunda campanha USP Contra o Assédio dá continuidade às ações da PRIP que contribuem para a construção de uma universidade de excelência, de acordo com os princípios de inclusão, respeito e diversidade do século 21”, afirma a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento, Ana Lanna.
Ao longo do primeiro semestre, quinzenalmente, as unidades e órgãos centrais receberão um conjunto de cinco cartazes com frases abordando as diferentes causas que devem ser combatidas por toda a comunidade, como o racismo, a transfobia, o sexismo e a xenofobia. Os cartazes devem ser fixados em locais de grande circulação de pessoas, onde permanecerão por duas semanas, até a troca por um novo lote de cartazes. As mesmas frases da campanha serão utilizadas nas redes sociais da PRIP.
“A primeira campanha USP Contra o Assédio, lançada em 2023, foi muito bem-sucedida e os cartazes seguem colocados nas nossas paredes há mais de um ano. Justamente por ter chamado a atenção da comunidade para frases que machucam as pessoas, surgiu o desejo de que também houvesse cartazes com frases dos grupos assediados que fossem lidas em primeira pessoa. Assim, essa campanha é um desdobramento da primeira, mudando o lugar de quem emite o discurso”, explica o diretor da Coordenadoria de Direitos Humanos e Políticas de Reparação, Memória e Justiça da PRIP, Renato Cymbalista.
Os cartazes também possuem um QR Code com informações sobre a campanha e outras iniciativas da Universidade para combater o assédio e a discriminação.

USP Contra o Assédio
A campanha USP Contra o Assédio é um dos mecanismos desenvolvidos pela Universidade para enfrentar casos de assédio.
Está em fase de implantação o novo Sistema USP de Acolhimento, Registro e Responsabilização para Situações de Assédio, Violência, Discriminações e Outras Violações de Direitos Humanos (SUA). Além de ser um canal de escuta, o novo sistema deve fornecer orientação e auxiliar na instauração de procedimentos administrativos que deem mais agilidade à resolução da denúncia.
Em termos de acolhimento e apoio psicológico, toda a comunidade universitária conta com os representantes das Comissões de Inclusão e Pertencimento das Unidades e com o Programa Ecos de escuta, cuidado e orientação em saúde mental da PRIP, que oferece acolhimento às vítimas de qualquer tipo de assédio. Outras esferas da Universidade também estão qualificando pessoas para oferecer apoio a todos os que sofrerem algum tipo de assédio, como a Rede Não Cala, os coletivos de estudantes e as Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas).
Clique nas imagens abaixo para conhecer a II Campanha USP Contra o Assédio.
*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado

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