Esta semana, a professora Raquel Rolnik fala sobre o tombamento, pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo), de cinco conjuntos de obras, todos do século 20, decidido em reunião realizada na última segunda-feira (12). Entre essas obras, destacam-se três construções do arquiteto modernista Gregori Warchavchik. A colunista entende que a arquitetura modernista é a grande contribuição de São Paulo para o patrimônio do País.
Ela informa ainda que, na próxima segunda-feira (19), haverá outra reunião do Conpresp para a apreciação de outros edifícios em processo de tombamento, dos quais 13 pertencem à USP (Departamento de Geografia, Escola de Educação Física e Esporte, Raia Olímpica, edifícios da Poli etc.). Ainda segundo a professora, essa “maratona” de tombamentos tem a ver com a lei inclusa na última edição da Lei de Zoneamento de São Paulo, “que define que, quando se abre um processo de tombamento de um edifício, o Conpresp é obrigado a tomar uma decisão em dois anos, depois disso ele não está mais protegido”. Como o prazo para o Conpresp vence no próximo dia 22, está ocorrendo uma grande mobilização, por parte dos interessados, para que o processo de tombamento de fato se efetive.