Quanto maior a dose de radiação de um exame de mamografia, melhor a qualidade da imagem obtida, o que torna o diagnóstico mais preciso. Porém, os riscos têm feito pesquisadores buscarem alternativas para redução da dosagem, sem comprometer a visualização dos exames.
Nesse sentido, pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP criaram uma técnica capaz de restaurar imagens de mamografia 3D obtidas com menos radiação, mantendo a qualidade das imagens.
Marcelo Vieira, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC e coordenador do projeto, explica que, quando se diminui a quantidade de radiação, a imagem fica mais granulada. Então, a pesquisa se concentrou em buscar métodos de filtragem de ruído.
Os primeiros testes demonstraram que, com até 30% menos radiação, a mamografia não sofre mudanças perceptíveis. O próximo passo é a realização dos testes clínicos, para saber se a técnica interfere no diagnóstico médico, conta Vieira.
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