Foto: Reprodução/Freepik

Projeto de jogo desenvolvido por alunos da USP é destaque em feira de jogos digitais em Nova York

Um dos jogos será disponibilizado por jovens lideranças em 17 CEUs de SP, e nos campi da USP da Cidade Universitária e da Zona Leste, o objetivo é mobilizar 200 jovens lideranças para o jogo AvantGarden

 15/07/2022 - Publicado há 2 anos     Atualizado: 18/07/2022 as 14:33

Texto: Redação

Arte: Adrielly Kilryann

Jogos sobre saúde, meio ambiente e cidadania desenvolvidos no Brasil são destaques em feira de Nova York. São propostos temas de superação para uma crise global, com o objetivo de mobilizar jovens lideranças, para educar e formar cidadãos. A escolha do tema “cura” possui relação com os desgastes e perdas, sendo a vida digital um auxiliar na recuperação desses danos, como explica o professor Prof. Gilson Schwartz, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, coordenador do projeto pedagógico, ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição: “então, a gente está em um período de procurar realmente curar e superar as dificuldades, e usar jogos como uma forma de curar não só nossos corpos e mentes, mas o próprio planeta”.

A proposta de mobilização de 200 alunos desenvolvida pela Escola de Comunicação e Artes da USP possui influência do audiovisual. O jogo escolhido é o AvantGarden, destaque em feira de jogos digitais em Nova York, e contemplado por uma parceria entre o Promac e  Games for Change América Latina. Ele tem como base a transformação de áreas da capital de São Paulo em zonas verdes e ecológicas e é uma “conexão inédita da Universidade de São Paulo com  polos de locais da cidade de São Paulo”, como comenta o professor.

Para a ação com os alunos, será necessário fazer o levantamento de 17 Centros Educacionais Unificados (CEUs) e nos dois campi da USP, a fim de selecionar 10 bolsistas que vão liderar os processos de criação audiovisual. A partir da premissa do jogo, que tem como escopo o meio ambiente, serão desenvolvidas atividades de criação de vídeos e de imagens a fim de registrar a recuperação dessas áreas. 

Gilson Schwartz

Gilson Schwartz - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Pensando na formação educacional, Schwartz destaca que a utilização de jogos digitais é uma tendência no mundo, em uma geração que já nasce em contato com esse tipo de tecnologia. O professor comenta que os melhores resultados em pesquisas envolvem o uso de fatores analógicos, como o contato com a leitura, com esportes e a movimentação. No entanto, a exposição excessiva pode passar a prejudicar a educação e a sociabilidade: “tem que ser bem dosada, até mesmo para usar o celular é preciso ter um esclarecimento”, adiciona ele. 

O professor adiciona ainda que o projeto tem a premissa de capacitar, profissionalizar e estimular jovens a se engajarem com produções audiovisuais,  buscando obter uma repercussão positiva na vida profissional deles. Assim, serão priorizados os alunos do nono ano do ensino fundamental, alunos do ensino médio e jovens adultos.

Foto: Reprodução/Twitter

A ECA também disponibiliza o projeto JOIA, jogos online infância e adolescência, voltado para a produção de jogos por escolas, explorando o potencial lúdico de aprendizado nas áreas de meio ambiente e sociedade.

 


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