O processo de impeachment e a democracia

Álvaro Moisés: “O exame de uma situação de abuso do poder tem uma enorme densidade de aprendizado sobre o funcionamento da democracia”

 30/08/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 03/04/2017 às 18:59

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Dilma Rousseff durante discurso no Senado Federal - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Dilma Rousseff durante discurso no Senado Federal – Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Em sua coluna semanal, o cientista político José Álvaro Moisés afirma que o País vive uma situação absolutamente inédita, que se refere a um suposto abuso de poder.  Para ele, não existe abuso de poder em todo o processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. O que existe, de acordo com ele, é a democracia seguindo seu rumo, com as instituições cumprindo com seu papel, como tem deixado claro, até aqui, a superexposição do funcionamento dos três poderes da República: o Legislativo, representado pelo Senado Federal, o Judiciário, na figura do Supremo Tribunal Federal, e o Executivo, na presença da presidente afastada.

Ele lembra ainda que outro ponto inusitado em todo esse episódio é o fato de nem sempre acontecer de um poder estabelecido estar sob julgamento. No entanto, é o segundo processo de impeachment de um presidente eleito pelo povo nos cerca de 30 anos em que está em vigor  a  nova democracia nacional.

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