A produção de petróleo e derivados representa 38,4% da atual Matriz Energética Brasileira, segundo o Ministério de Minas e Energia. A hidroelétrica, 15%, e a cana-de-açúcar, 13,9%. A energia eólica representa 7,8% e a solar, apenas 0,7%. A dependência do petróleo como fonte energética ainda é muito grande, principalmente a dos combustíveis.
No entanto, é cada vez maior a demanda por energias renováveis, e o Brasil tem despertado o apetite de investidores internacionais. Maior oferta de energia limpa pode representar estímulo para mudança de hábito, como adesão a carros movidos a eletricidade, por exemplo.
Parceria entre a Petrobras e a USP vai aproximar laboratórios de pesquisa das duas instituições. O físico Tito Bonagamba participa desse processo. Ele é professor do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e explica como a indústria do petróleo pode ajudar na produção de energias renováveis.
Para o professor, é possível destinar produção de petróleo para a indústria petroquímica, ou seja, para seus derivados, deixando a produção de combustível para as fontes renováveis e limpas.
Bonagamba coordena o workshop Ciência do Petróleo – Meios Porosos, promovido pelo Instituto de Estudos Avançados da USP Polo Ribeirão Preto. O evento é na segunda e na terça-feira, dias 26 e 27 de novembro. Os detalhes, no site www.ribeirao.usp.br.