
Os acidentes de trânsito se configuram como grave problema de saúde pública no país. Essas emergências têm, porém, um aspecto particular: a maioria delas é evitável. A avaliação é de Júlia Maria D’Andrea Greve, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que completa dizendo que esses atendimentos representam um “roubo” importante de recursos da área médica.
Hospitais como o HC devem manter uma equipe médica de plantão para o atendimento desses pacientes. Principalmente nos centros de referência, é elevado o número de vítimas que chegam com um quadro clínico de alta complexidade, conta a médica. Acidentes com motos e atropelamentos são os que costumam resultar em lesões de maior gravidade. Nessas situações, a manutenção da vida é a prioridade do atendimento.
Depois de garantidas as condições básicas de sobrevivência, tem início o tratamento específico de cada trauma sofrido pelo indivíduo. A doutora conta que o processo de reabilitação começa quase que imediatamente após a resolução desses processos iniciais, o que é determinante para o desenvolvimento ou não de sequelas. Doutora Júlia alerta que prevenir seria mais barato do que tratar e que o controle de segurança no trânsito não deve ser feito só pelos radares e policiais, e sim por todos.
Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
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