Inovação escolar deve buscar inclusão, aponta relatório
Documento elaborado pela USP indica caminhos para a criação de comunidades de aprendizagem
Se há uma questão unânime no Brasil é que o país precisa investir, e muito, em educação. Vivemos o avanço acelerado da era digital e os desafios que ela coloca para as sociedades. Mudam os paradigmas nas áreas de produção, serviços, emprego, comunicação, educação e cultura. Todos os alicerces sociais estão em xeque.
Há que ter novas competências para navegar nesse novo mundo. Competências profissionais, sociais e culturais, casadas com os valores da cidadania e da civilização contemporânea. Educação é e será o esteio para essa travessia.
No Brasil ainda convivemos com questões antigas, que já deveriam ter sido enfrentadas e resolvidas no século 20. Mas se arrastam sem solução. Analfabetismo, analfabetismo funcional, péssima qualidade do ensino público, especialmente o básico, incertezas sobre o ensino médio, expansão acelerada e desequilíbrios no ensino superior.
O País corre o risco de aprofundar a desigualdade social imperante se não oferecer a todas as crianças e jovens uma educação de qualidade, que lhes dê igualdade de oportunidades na sociedade e para o exercício da cidadania.
A educação é e será a alavanca para construir uma sociedade justa e dinâmica.
Nos últimos meses, o Jornal da USP publicou reportagens, artigos e entrevistas sobre os desafios da educação no Brasil, em função do debate eleitoral travado ao longo de 2018.
Neste Especial, oferecemos um apanhado de todo esse material, para contribuir para o debate dos rumos da educação no próximo quadriênio, no qual os governantes eleitos terão a responsabilidade de propor e implementar soluções.
Documento elaborado pela USP indica caminhos para a criação de comunidades de aprendizagem
Documento do Instituto de Estudos Avançados traz sugestões de educadores para fortalecer escolas e professores
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O alerta é do professor Glauco Arbix, cuja coluna aborda as deficiências nacionais na área da educação
O colunista afirma que nas funções de educação com mais jogo de cintura, o ensino a distância está muito longe de acontecer
Abalos sofridos em sala de aula levam a sofrimento e indisponibilidade que podem causar adoecimento
Marcos Garcia Neira é diretor da Faculdade de Educação (FE) da USP
Vivian Batista da Silva é professora livre-docente da Faculdade de Educação (FE) da USP
Janice Theodoro da Silva é professora titular aposentada do Departamento de História e ex-presidente da Comissão da Verdade da USP
Carlota Boto é professora titular da Faculdade de Educação (FE) da USP e pesquisadora CNPq
Carlota Boto é professora titular da Faculdade de Educação da USP
Carlota Boto é professora titular de Filosofia da Educação da Faculdade de Educação da USP