USP sobe 23 posições e alcança a melhor classificação no QS Ranking

Neste ano, a USP se destacou em dois indicadores: reputação acadêmica e reputação entre empregadores

 05/09/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 10/12/2016 as 12:10
Praça do Relógio - Foto: Marcos Santos-Banco de Imagens USP
Praça do Relógio, na Cidade Universitária da USP. QS World University avaliou mais de quatro mil universidades do mundo, Universidade ocupa o 120º lugar – Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A USP subiu 23 posições e ficou em 120º lugar no QS World University Ranking, divulgado no dia 5 de setembro, pela Quacquarelli Symonds, organização britânica de pesquisa em educação, especializada em instituições de ensino superior.

É a melhor posição alcançada pela Universidade, desde que o ranking passou a ser divulgado, em 2010. “Esse resultado mostra que o reconhecimento e o prestígio da USP fora do país estão aumentando gradativamente. Apesar de oscilações anuais, a posição da USP é consolidada como uma das melhores universidades não só da América Latina, mas também da Ibero-América – fato que já era conhecido, mas que se popularizou com o surgimento dos rankings”, explicou o reitor Marco Antonio Zago.

Em 2016, o QS World University avaliou mais de quatro mil universidades do mundo e classificou as 900 melhores instituições de acordo com seis indicadores: reputação acadêmica, reputação entre empregadores, proporção de professor para estudante, citações científicas, número de estudantes estrangeiros e corpo docente internacional.

Neste ano, a USP se destacou em dois desses indicadores. No item reputação acadêmica, que considera a opinião de pesquisadores sobre as melhores universidades de pesquisa do mundo, a Universidade subiu quatro posições, passando do 51º para o 47º lugar. No indicador reputação entre empregadores, que avalia a opinião dos empregadores sobre as instituições que formam os melhores profissionais, o avanço foi mais expressivo: a USP passou da 57ª posição, em 2015, para a 45ª, em 2016.

Apesar do bom desempenho, Zago explica que essas classificações devem ser analisadas com ressalvas. “Não podemos transformá-las em metas. Um aspecto é melhorar apenas a posição da Universidade nos rankings, outro, muito mais importante, é melhorar a Universidade de uma forma geral. De qualquer maneira, a classificação incentiva a coleta e a análise de dados dentro da própria instituição, revelando aspectos importantes como, por exemplo, que o impacto das pesquisas produzidas pela USP é equivalente ao de outras boas universidades do mundo, embora o porcentual de colaboração com pesquisadores internacionais ainda deva melhorar. Também é inegável que a boa reputação da USP nos rankings internacionais tem um impacto muito positivo nas parcerias com outras universidades, facilitando o intercâmbio de pesquisadores e o desenvolvimento de projetos de pesquisa com financiamento conjunto”, afirmou o reitor.

Além da USP, entre as brasileiras, a segunda mais bem posicionada foi a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na 191ª posição, seguida da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no 321º lugar.

Liderança acadêmica

Além do ranking geral, a Universidade também se destacou em outras classificações publicadas pela QS em 2016. A USP manteve a liderança no QS Latin America, que avalia as melhores universidades da América Latina. No QS Brics, que classifica as universidades dos países que compõem o bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a USP ocupa a 10ª posição e é a melhor universidade brasileira colocada.

No QS World University Ranking by Subject, a Universidade ficou entre as 200 melhores do mundo em 38 das 42 áreas de concentração avaliadas. Os destaques foram as áreas de Odontologia (9ª posição), Agricultura e Silvicultura (26ª), Antropologia (34ª), Engenharia de Minérios e Minas (36ª), Arquitetura (37ª) e Ciência Veterinária (38ª).

Este ano, pela primeira vez, a consultoria britânica Times Higher Education publicou um ranking focado nas universidades latino-americanas. Nesta classificação inaugural, a USP também ocupa a posição de liderança, seguida pela Unicamp, em segundo lugar, e pela Pontifícia Universidade Católica do Chile, em terceiro. No THE World Reputation Ranking 2016, divulgado pela mesma consultoria, a USP é a única instituição latino-americana classificada entre as 100 universidades com melhor reputação acadêmica do mundo.

Publicado no último dia 15 de agosto pela Shanghai Ranking Consultancy, o Academic Ranking of World Universities (ARWU) avaliou mais de 1.200 instituições, classificando as 500 primeiras. A USP é a universidade latino-americana mais bem colocada, no grupo entre a 100ª e a 150ª posição, mesma classificação alcançada no ano passado.

Em outra classificação, elaborada pelo Center for World University Rankings (CWUR), a USP ocupa a 138ª posição no ranking geral e é a primeira da América Latina.

Da Assessoria de Imprensa da USP


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