“Saúde é Pública” apresenta programa de acolhimento da USP

Programa Ecos oferece orientação para as demandas de saúde mental de toda a comunidade universitária, estudantes, docentes e funcionários; e ganhou recentemente o reforço de 10 novos psicólogos 

 10/09/2024 - Publicado há 2 meses
Equipe do Programa Ecos da USP, formada por homens e mulheres, em frente à entrada, e, ao lado, faixa do Programa com uma flecha apontando para o local
Equipe do Programa Ecos da USP, que ganhou o reforço de 10 novos psicólogos, expandindo suas atividades de escuta, cuidado e orientação em saúde mental para todos os campi da USP – Foto: Divulgação PRIP

 

O diretor de Saúde Mental e Bem-Estar Social da Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), professor Ricardo Rodrigues Teixeira, é o entrevistado do episódio 71 do Saúde É Pública. Ele  fala sobre o Programa Ecos da USP, que oferece acolhimento e orientação para as demandas de saúde mental de toda a comunidade universitária, ou seja, estudantes, docentes e funcionários. Na entrevista, ele também conta as novidades do Ecos, que ganhou o reforço de 10 novos psicólogos, expandindo suas atividades de escuta, cuidado e orientação em saúde mental para todos os campi da USP. 

“O Ecos é um tipo de serviço que funciona sob demanda e cria um espaço de escuta para elaborar colaborativamente um plano de cuidados para a pessoa que busca o atendimento. A escuta pontual e ativa tem alta capacidade de intervir sobre o sofrimento e com frequência é resolutiva”, conta o professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP.

É evidente que as escutas podem detectar questões mais complexas que possam exigir um tratamento psicoterapêutico. “Os encaminhamentos podem ser atividades protetivas da saúde mental, como atividades físicas, ocupacionais ou culturais inclusive. É preciso sair da ênfase no tratamento, embora essa seja também uma porta de entrada para quem se encontre com essa necessidade. É criado um plano de cuidado compartilhado, que pode redundar em múltiplas possibilidades de encaminhamento”, afirma o diretor na entrevista.

“Nossa atuação integra obviamente a faixa mais preocupante em termos de saúde mental, que é a de jovens, os quais, em geral, sofrem muito de crise adaptativa, seja pelo momento de vida ou pela própria ‘gramática institucional’, uma lógica na qual precisamos trabalhar melhor”, conclui. 

Confira a entrevista abaixo ou acompanhe o podcast Saúde é Pública, que está disponível em diversos aplicativos, incluindo Spotify e YouTube

 

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*Texto adaptado da Assessoria de Imprensa FSP


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