A exploração de petróleo no pré-sal é realizada sob condições extremas: envolvem grandes profundidades, além de alta pressão e temperatura, o que impõe diversos desafios à indústria de petróleo. Durante seu mestrado na Escola Politécnica (Poli) da USP, o engenheiro Jhonatan Arismendi percebeu que poderia contribuir para solucionar parte destes desafios e ainda facilitar o desenvolvimento de estudos na área.
Orientado pelos professores Jean Vicente Ferrari e Carina Ulsen, ele pesquisou a construção de plugues sintéticos para utilização em escala laboratorial e, a partir destes conhecimentos, criou a PoliPlugs. A startup confecciona rochas sintéticas personalizadas com características similares às encontradas nos reservatórios de onde são extraídos óleo e gás nas camadas do pré-sal. “Vemos que é uma necessidade do mercado, já que as amostras de rochas provenientes do pré-sal são de acesso restrito e pertencem à União, não sendo possível realizar estudos destrutivos”, explica o engenheiro.
As rochas sintéticas são desenvolvidas considerando-se as propriedades mineralógicas e petrofísicas das amostras reais, permitindo a simulação de condições de reservatório e a realização de pesquisas.
A Poliplugs conta com o apoio dos pesquisadores do Laboratório de Caracterização Tecnológica e do centro de pesquisa Integrações Tecnológicas em Análises de Rochas e Fluidos (InTRA), além do patrocínio do fundo patrimonial Amigos da Poli, sendo a primeira iniciativa a receber aporte da organização.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Poli
Mais informações: site https://sites.usp.br/poliplugs/