Na seção Carta dos Leitores do jornal O Globo desta quinta-feira, dia 30 de janeiro, Luiz Roberto Serrano, superintendente de Comunicação Social da USP, comentou a cobertura realizada pelo veículo sobre a equiparação do teto salarial das universidades públicas estaduais ao das federais. A decisão entrou em vigor no dia 18 de janeiro, após uma liminar emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Leia a íntegra da mensagem abaixo:
A reportagem e o editorial, publicados por O Globo, sobre a equiparação do teto salarial das universidades públicas estaduais ao das federais, incorre em algumas imprecisões em relação às três instituições de São Paulo, a USP, a Unicamp e a Unesp.
A Universidade de São Paulo, assim como as suas coirmãs, goza de autonomias financeira e administrativa, além da acadêmica. Anualmente, a USP recebe repasse do governo estadual equivalente a 5,02% do ICMS e administra os seus gastos dentro de planejamento orçamentário próprio.
A decisão liminar do ministro Dias Toffoli, presidente do STF, beneficiará, de imediato, somente uma parcela dos professores e terá um impacto de apenas 1,8% na folha salarial da própria Universidade.
Atualmente, como diversas reportagens têm mostrado, a USP, na qual a progressão nas carreiras é submetida a rígidos critérios meritocráticos, convive com uma crescente fuga de cérebros, em função, especialmente, de questões salariais. Numa época em que, mais do que nunca, a ciência e a tecnologia são fundamentais para o desenvolvimento do País, é urgente estimular a permanência de pesquisadores no Brasil.
Para mais informações e esclarecimentos sobre a liminar de equiparação do teto salarial, acesse este link.