Um grupo formado pela OPTIC Society, com o suporte da Lateran University, Harvard e Massachusetts Institute of Technology (MIT), está organizando a primeira maratona de programação a ser realizada no Vaticano, e estudantes da USP têm a chance de participar.
Serão escolhidos cinco estudantes de graduação da instituição brasileira, que fará a seleção por meio da USP na Vatican Hack, hackaton que ocorrerá nos dias 16 e 17 de dezembro na Escola Politécnica (Poli) da USP. As inscrições vão até o dia 1º de dezembro, e podem ser feitas por meio deste link.
“Participarão do torneio 100 estudantes de 20 instituições de ensino superior ao redor do mundo. O tema já foi definido, mas será divulgado somente durante a competição, que ocorrerá nos dias 9, 10 e 11 de março do ano que vem”, explica Lucia Vilela Leite Filgueiras, professora do Departamento de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Poli, responsável por organizar a hackaton na USP. Os estudantes receberão apoio da instituição na qual estão matriculados para a viagem até o Vaticano e se vencedores, também terão apoio para a realização do projeto proposto.
O evento é voltado para a necessidade de resolução de problemas sociais atuais, e por isso o tema será selecionado entre três assuntos principais: combate ao desperdício, diálogo inter-religioso e migração e refugiados. Portanto, a problemática selecionada no Vaticano não será, necessariamente, a mesma da maratona a ser realizada na USP. “Toda a competição está sendo pensada de acordo com o que o Papa pensa a respeito do uso das tecnologias como ferramentas transformadoras da sociedade”, afirma a professora.
Como participar
Os alunos da USP interessados em ir para o Vaticano passarão por uma seleção que se inicia com a participação na USP na Vatican Hack, hackaton promovida pela Poli, que conta com o apoio da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). O evento ocorrerá nos dias 16 e 17 de dezembro. Nesses dias, os grupos de cinco pessoas passarão por oficinas e treinamentos para, ao final, apresentarem uma proposta de tecnologia computacional que englobe a questão dos refugiados no mundo. Todo e evento ocorrerá no espaço Samsung Ocean USP, na Poli.
As inscrições podem ser feitas por meio deste link, individualmente ou em grupo (seja ele completo ou não), até o dia 1º de dezembro. É importante lembrar que as equipes deverão ser compostas por dois engenheiros de software, um designer, uma pessoa da área de negócios e outra de qualquer unidade da USP, todas cursando, no mínimo, o sétimo semestre. No formulário de inscrição, todos os candidatos deverão redigir um texto motivacional explicando os motivos que os fazem querer participar da Vatican Hack.
Durante a competição na USP, os estudantes serão avaliados por docentes de diversas unidades – como FAU, Poli e FEA. Depois disso, ainda passarão por mais uma etapa de entrevistas, e só depois serão selecionados para a Vatican Hack. É importante ressaltar que os cinco alunos serão escolhidos individualmente, independentemente de seus grupos e de suas colocações na hackaton realizada na Poli.
“Levaremos em conta, para a escolha dos cinco finalistas, diversos aspectos da personalidade do participante: ele deve ter a qualificação necessária – por isso o recorte mínimo de ano cursado –, uma motivação social verdadeira, sensibilidade e conhecimento sobre as questões levantadas pelo Papa, capacidade para trabalhar em equipe”, aponta Filgueiras. A professora lembra ainda que a organização estimula que as equipes tenham diversidade religiosa.
Eles ainda receberão apoio com passagens – fornecidas pela Poli para os engenheiros de software, pela FAU para o designer, pela FEA para o alunos de negócios e pela Pró-Reitoria de Graduação para o estudante de outro curso –, alimentação e hospedagem – fornecidas pelo Vaticano – durante o evento.
Mais informações: https://pcs.usp.br/uspnavaticanhack/
Da Assessoria de Imprensa da Poli